Economia Política Internacional da Saúde, autonomia estratégica e segurança nacional
Partindo do cenário econômico e político internacional da saúde, caracterizado como um ambiente competitivo e conflituoso, mas também concentrado nas mãos de um grupo de Estados e empresas transnacionais, o artigo analisa a importância das relações interestatais e entre Estado e mercado para a auton...
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Associação Brasileira de Relações Internacionais
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doaj-b70277bd02ee4d6598aec1a6228ccd252020-11-25T03:52:36ZengAssociação Brasileira de Relações InternacionaisCarta Internacional2526-90382017-09-0112217419610.21530/ci.v12n2.2017.641641Economia Política Internacional da Saúde, autonomia estratégica e segurança nacionalRaphael Padula0PEPI-UFRJ (Pós-Graduação em Economia Política Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro)Partindo do cenário econômico e político internacional da saúde, caracterizado como um ambiente competitivo e conflituoso, mas também concentrado nas mãos de um grupo de Estados e empresas transnacionais, o artigo analisa a importância das relações interestatais e entre Estado e mercado para a autonomia estratégica de Estados periféricos. Em particular, aborda-se a discussão sobre a ampliação da agenda de segurança dos âmbitos estritamente militar e nacional, propondo o conceito de segurança de saúde como fundamental para a segurança nacional, e suas conexões com as seguranças econômica, política, societal e militar. O argumento central sustenta que, diante do cenário internacional de saúde, Estados periféricos devem buscar a construção de um complexo industrial de saúde próprio e conectado ao industrial-militar, para alcançar sua autonomia estratégica e segurança nacional, diminuindo suas vulnerabilidades externas politicas e econômicas. Tal construção passa pela internalização da produção material e não material e da propriedade de empresas. Utilizando o arcabouço da Economia Política Internacional, combinando o estruturalismo econômico com o realismo da política internacional, o artigo se apoia em revisão bibliográfica de conceitos, dados e experiências históricas de países selecionados e de conflitos de interesses no âmbito internacional.https://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/641saúdesegurançaautonomia estratégicaindústria de defesa |
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Partindo do cenário econômico e político internacional da saúde, caracterizado como um ambiente competitivo e conflituoso, mas também concentrado nas mãos de um grupo de Estados e empresas transnacionais, o artigo analisa a importância das relações interestatais e entre Estado e mercado para a autonomia estratégica de Estados periféricos. Em particular, aborda-se a discussão sobre a ampliação da agenda de segurança dos âmbitos estritamente militar e nacional, propondo o conceito de segurança de saúde como fundamental para a segurança nacional, e suas conexões com as seguranças econômica, política, societal e militar. O argumento central sustenta que, diante do cenário internacional de saúde, Estados periféricos devem buscar a construção de um complexo industrial de saúde próprio e conectado ao industrial-militar, para alcançar sua autonomia estratégica e segurança nacional, diminuindo suas vulnerabilidades externas politicas e econômicas. Tal construção passa pela internalização da produção material e não material e da propriedade de empresas. Utilizando o arcabouço da Economia Política Internacional, combinando o estruturalismo econômico com o realismo da política internacional, o artigo se apoia em revisão bibliográfica de conceitos, dados e experiências históricas de países selecionados e de conflitos de interesses no âmbito internacional. |
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