Alteração auditiva em osteogênese imperfeita: revisão sistemática de literatura

RESUMO Objetivos Analisar as publicações científicas sobre audição em indivíduos com osteogênese imperfeita. Estratégias de pesquisa Trata-se de revisão sistemática de literatura. Foram selecionados os descritores Hearing OR Hearing Loss AND Osteogenesis Imperfecta. Duas revisoras consultaram as b...

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Bibliographic Details
Main Authors: Andressa Colares da Costa Otavio, Adriane Ribeiro Teixeira, Márcia Salgado Machado, Sady Selaimen da Costa
Format: Article
Language:English
Published: Academia Brasileira de Audiologia 2019-05-01
Series:Audiology: Communication Research
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312019000100503&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO Objetivos Analisar as publicações científicas sobre audição em indivíduos com osteogênese imperfeita. Estratégias de pesquisa Trata-se de revisão sistemática de literatura. Foram selecionados os descritores Hearing OR Hearing Loss AND Osteogenesis Imperfecta. Duas revisoras consultaram as bases de dados Cochrane Library, PubMed, LILACS, Scopus e Embase. Critérios de seleção utilizaram-se os Descritores em Ciências da Saúde, não sendo delimitado período de publicação dos estudos. Foram critérios de inclusão estudos de coorte, seguimento, transversais, casos controle e em idioma inglês. Foram critérios de exclusão artigos editoriais, relatos/séries de casos, resumos de eventos e estudos conduzidos em animais. Os estudos selecionados foram analisados pela Iniciativa STROBE e pelo Sistema GRADE. Resultados Dos 652 estudos obtidos, foram selecionados 16. A perda auditiva do tipo condutiva foi o tipo mais comum na população com osteogênese imperfeita (OI) e seu início ocorre por volta da segunda década de vida. A definição e a classificação para aferição de perda auditiva, nas publicações com a população com osteogênese imperfeita, apresentaram discordância entre os estudos. Conclusão Esta revisão respondeu às perguntas a que se propôs, constatando que as alterações audiológicas encontradas em pacientes com OI são do tipo condutivo, neurossensorial e misto. Alterações condutivas são mais comuns em pacientes mais jovens e alterações neurossensoriais, em pacientes mais velhos. A Iniciativa STROBE apontou itens descritos de forma parcial e o Sistema GRADE concluiu que os estudos apresentaram alguma falha metodológica.
ISSN:2317-6431