<b>Modelos semióticos e estratégicos</b>

Este artigo visa pensar a estratégia, que em sua origem era estritamente uma metodologia da ação, como modelo semiótico. Para isso, toma como objeto a descrição literária da guerra de guerrilha praticada pelos árabes contra os turcos na sua histórica revolta contra o Império Otomano entre 1916 e 191...

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Bibliographic Details
Main Author: Juan Alonso Aldama
Format: Article
Language:English
Published: Pontíficia Universidade Católica de São Paulo 2007-07-01
Series:Galáxia
Online Access:https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/1421
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spelling doaj-b6d3366483b04e678e26e2ea2eb3f88e2020-11-25T02:43:17ZengPontíficia Universidade Católica de São PauloGaláxia1519-311X1982-25532007-07-010101175<b>Modelos semióticos e estratégicos</b>Juan Alonso AldamaEste artigo visa pensar a estratégia, que em sua origem era estritamente uma metodologia da ação, como modelo semiótico. Para isso, toma como objeto a descrição literária da guerra de guerrilha praticada pelos árabes contra os turcos na sua histórica revolta contra o Império Otomano entre 1916 e 1918. A hipótese é que o êxito da estratégia adotada pelos árabes deve-se ao rompimento da guerrilha com um programa narrativo clássico, no qual se reconhece claramente um sujeito e um percurso de busca por um objeto-valor. Ao romper com um percurso narrativo canônico, o modelo de comportamento estratégico da guerrilha escapa à inteligibilidade e apela para o emocional. A guerrilha manifesta-se, antes de tudo, como dispositivo tensivo: uma ameaça absoluta, constante e indefinida que pode ser melhor compreendida à luz de uma “semiótica dos acontecimentos”. Palavras-chave: semiótica da estratégia; guerrilha; percurso narrativo Abstract Semiotic and strategic models – This article discusses the concept of strategy – whose origin was strictly a methodology of action – as a semiotic model. To this end, it takes as its object a literary description of guerrilla warfare as practiced by the Arabs against the Turks in their historical revolt against the Ottoman Empire from 1916 to 1918. The hypothesis here is that the success of the strategy the Arabs adopted is due to the guerillas’ break from a classical narrative program, which is circumscribed by a clearly recognized subject and the quest for a value-object. By breaking away from the canonical narrative schema, the model of strategic behavior of guerrilla warfare escapes from intelligibleness and appeals to the emotional. Guerrilla warfare is manifested, above all, as a tensional device: an absolute, constant and undefined threat, which can be better understood in the light of a “semiotic of events”. Key words: semiotics; strategy; guerrilla warfare; narrative itineraryhttps://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/1421
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