Por que uma ética do futuro precisa de uma fundamentação ontológica segundo Hans Jonas
O objetivo deste artigo é investigar quais são as bases ontológicas da ética do futuro, tendo como leitmotiv o conceito de reciprocidade ou, sendo mais preciso, justamente a sua prescindibilidade no âmbito ético, a qual repercute como necessidade ontológica de fundamentação. Partiremos de uma anális...
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Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS
2012-05-01
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doaj-b699dded6615416b80ff61f10d4983542020-11-25T03:25:32ZspaEditora Universitária Champagnat - PUCPRESSRevista de Filosofia 0104-44431980-59342012-05-01243538741610.7213/revistadefilosofiaaurora.7510433Por que uma ética do futuro precisa de uma fundamentação ontológica segundo Hans JonasJelson Roberto de Oliveira0Pontifícia Universidade Católica do ParanáO objetivo deste artigo é investigar quais são as bases ontológicas da ética do futuro, tendo como leitmotiv o conceito de reciprocidade ou, sendo mais preciso, justamente a sua prescindibilidade no âmbito ético, a qual repercute como necessidade ontológica de fundamentação. Partiremos de uma análise do próprio conceito de “ética do futuro” para, explicitar, na sequência, por que, com Jonas, o futuro se torna objeto ético e como ele exige a prescindibilidade da reciprocidade. A partir daí, pretendemos mostrar que a fundamentação ontológica da ética é o caminho de solução para o problema da ausência de reciprocidade e de que modo ela se constitui como crítica àquilo que Jonas chama de dois dogmas da filosofia: “nenhuma verdade metafísica” e “nenhum caminho do é para o deve” (PR, p. 95). Por isso, finalmente, tentaremos mostrar que é contra esses dogmas que se ergue a proposta jonasiana, fundamentada numa metafísica racional que nada mais é do que uma ontologia biológica.https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/433 |
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O objetivo deste artigo é investigar quais são as bases ontológicas da ética do futuro, tendo como leitmotiv o conceito de reciprocidade ou, sendo mais preciso, justamente a sua prescindibilidade no âmbito ético, a qual repercute como necessidade ontológica de fundamentação. Partiremos de uma análise do próprio conceito de “ética do futuro” para, explicitar, na sequência, por que, com Jonas, o futuro se torna objeto ético e como ele exige a prescindibilidade da reciprocidade. A partir daí, pretendemos mostrar que a fundamentação ontológica da ética é o caminho de solução para o problema da ausência de reciprocidade e de que modo ela se constitui como crítica àquilo que Jonas chama de dois dogmas da filosofia: “nenhuma verdade metafísica” e “nenhum caminho do é para o deve” (PR, p. 95). Por isso, finalmente, tentaremos mostrar que é contra esses dogmas que se ergue a proposta jonasiana, fundamentada numa metafísica racional que nada mais é do que uma ontologia biológica. |
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