Summary: | Resumo: Este artigo analisa a circulação e a recepção de arte sacra e religiosa na Amazônia no contexto do movimento de renovação do catolicismo brasileiro no século XIX, conhecido como romanização ou ultramontanismo. Para isso, analisa o programa iconológico levado a termo pelo bispo do Pará d. Antônio de Macedo Costa, em especial pela substituição de pinturas do século XVIII por obras do século XIX, de acordo com os novos parâmetros artísticos do catolicismo romano e do mercado global de arte. Com isso, busca rever noções fortemente ancoradas em uma concepção hierárquica da produção artística, ainda presentes em boa parte da historiografia da arte, a despeito dos debates em curso nas últimas décadas.
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