CONEXÕES ENTRE A CONSTITUIÇÃO DA MEMÓRIA INDIVIDUAL E OS VESTÍGIOS AUTOBIOGRÁFICOS NA PROSA DE AUGUSTO FREDERICO SCHMIDT

Estudar um escritor de nossa literatura sem muitas fontes bibliográficas, especialmente a sua prosa memorialística, não é tarefa fácil. A proposta aqui concentra seus argumentos em uma finalidade: a inter-relação existente entre os aspectos da memória do narrador dos livros As florestas e O Galo Bra...

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Bibliographic Details
Main Author: Paulo Caldas Neto
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) 2016-10-01
Series:Letras Escreve
Online Access:https://periodicos.unifap.br/index.php/letras/article/view/2378
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spelling doaj-b60d3fc1911a467984925865155e98c92020-11-24T23:07:49ZporUniversidade Federal do Amapá (UNIFAP)Letras Escreve2238-80602016-10-016131133410.18468/letras.2016v6n1.p311-3341044CONEXÕES ENTRE A CONSTITUIÇÃO DA MEMÓRIA INDIVIDUAL E OS VESTÍGIOS AUTOBIOGRÁFICOS NA PROSA DE AUGUSTO FREDERICO SCHMIDTPaulo Caldas Neto0Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte.Estudar um escritor de nossa literatura sem muitas fontes bibliográficas, especialmente a sua prosa memorialística, não é tarefa fácil. A proposta aqui concentra seus argumentos em uma finalidade: a inter-relação existente entre os aspectos da memória do narrador dos livros As florestas e O Galo Branco, exemplos de livros de recordações, em que o autor se confunde com um narrador que parece ter vivido integralmente o que narra, e outros gêneros (a biografia, a autobiografia, o diário etc.). Uma diferença entre eles é necessária, como também a construção desse discurso memorialístico do eu enunciador do texto e a do discurso histórico. Até que ponto se tem uma prosa voltada à problematização da própria arte e do narrador e uma prosa que visa mostrar uma outra face de um tempo histórico já bastante debatido nos documentos ou nos estudos da área da Ciência Histórica. É a partir disso que entra em ação a Historiografia enquanto método analítico, o qual nos faz repensar a História e de que forma a Literatura se utilizou desta para seus objetivos. Augusto Frederico Schmidt é autor da geração de 20 e 30 da História da Literatura Brasileira que talvez possa nos dar as respostas.https://periodicos.unifap.br/index.php/letras/article/view/2378
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publishDate 2016-10-01
description Estudar um escritor de nossa literatura sem muitas fontes bibliográficas, especialmente a sua prosa memorialística, não é tarefa fácil. A proposta aqui concentra seus argumentos em uma finalidade: a inter-relação existente entre os aspectos da memória do narrador dos livros As florestas e O Galo Branco, exemplos de livros de recordações, em que o autor se confunde com um narrador que parece ter vivido integralmente o que narra, e outros gêneros (a biografia, a autobiografia, o diário etc.). Uma diferença entre eles é necessária, como também a construção desse discurso memorialístico do eu enunciador do texto e a do discurso histórico. Até que ponto se tem uma prosa voltada à problematização da própria arte e do narrador e uma prosa que visa mostrar uma outra face de um tempo histórico já bastante debatido nos documentos ou nos estudos da área da Ciência Histórica. É a partir disso que entra em ação a Historiografia enquanto método analítico, o qual nos faz repensar a História e de que forma a Literatura se utilizou desta para seus objetivos. Augusto Frederico Schmidt é autor da geração de 20 e 30 da História da Literatura Brasileira que talvez possa nos dar as respostas.
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