Summary: | Resumo O artigo discute a questão da devolução dos resultados na pesquisa antropológica, a partir da interface com o campo da saúde e da relação com os movimentos sociais. Tem como ponto de partida o diálogo com algumas experiências bem-sucedidas de retorno e também com iniciativas frustradas, que nos permitem identificar negociações e limites dessa prática, bem como diferentes dimensões em que ela se inscreve. A partir dos exemplos, desenvolvemos dois questionamentos em relação às “obrigações pós-pesquisa”: o primeiro deles se refere à natureza ética e política da iniciativa, e o segundo, problematiza o “interesse” pelos resultados, para os diferentes sujeitos implicados na investigação antropológica.
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