Negro é o inferno! Um ensaio sobre as cores dos homens, dos demônios e dos deuses
Problematiza-se o par negro.branco na formação social brasileira, trabalhando a hipótese de que ‘negro’ não é cor, mas a metáfora do corpo do ser infernal. Estatísticas oficiais, a história da formação do Brasil, um enunciado de um Deputado Federal Pastor, o quadro A libertação dos Escravos de Pedro...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Linguística
2016-10-01
|
Series: | Working Papers em Linguística |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/workingpapers/article/view/48305 |
Summary: | Problematiza-se o par negro.branco na formação social brasileira, trabalhando a hipótese de que ‘negro’ não é cor, mas a metáfora do corpo do ser infernal. Estatísticas oficiais, a história da formação do Brasil, um enunciado de um Deputado Federal Pastor, o quadro A libertação dos Escravos de Pedro Américo (1889) e a história da construção das catedrais góticas medievais são evocadas para analisá-lo, desde o ponto de vista linguístico-discursivo. Nota-se, destarte, uma longa história do alinhamento dos significantes branco-luz-deuses-céu-liberdade... e negro-escuridão-demônios-inferno-escravidão... atuando ainda no nosso país. |
---|---|
ISSN: | 1984-8420 |