USO DA ABNT NBR 15088/2011 PARA AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DA ÁGUA DO RIO DOCE E DO POTENCIAL DE ACUMULAÇÃO DE METAIS EM PEIXEIS

A necessidade de estudos toxicológicos do rio Doce aumenta em função do rompimento da barragem do Fundão, devido ao lançamento e às características tóxicas dos rejeitos de minério de ferro que alcançaram seu leito. Com isso, no presente estudo foram realizados ensaios de toxicidade aguda (ABNT NBR 1...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Échily Sartori, Lucas Henrique Viana Costa, Diego Lacerda de Souza, Thiago Pessanha Rangel, Diogo Quitete Ribeiro de Almeida, Carlos Eduardo de Rezende, Cristiane dos Santos Vergilio
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Vale do Paraíba 2017-03-01
Series:Revista UniVap
Subjects:
Online Access:http://revista.univap.br/index.php/revistaunivap/article/view/1343
Description
Summary:A necessidade de estudos toxicológicos do rio Doce aumenta em função do rompimento da barragem do Fundão, devido ao lançamento e às características tóxicas dos rejeitos de minério de ferro que alcançaram seu leito. Com isso, no presente estudo foram realizados ensaios de toxicidade aguda (ABNT NBR 15088:2011) utilizando a espécie indicadora Danio rerio exposta a amostras de água de três pontos amostrais do rio Doce (Regência - ES, Colatina- ES e Ipatinga - MG) por 96 horas. De acordo a normativa, o efeito tóxico é avaliado através da mortalidade dos organismos expostos. Nesse sentido, as amostras de água do Rio Doce das regiões de Regência, Colatina e Ipatinga não apresentaram toxicidade, uma vez que não foi observada mortalidade dos organismos no presente estudo. Ao final do ensaio, os peixes foram necropsiados para retirada do tecido muscular para análise de metais. Apesar da ausência de mortalidade foi observada a acumulação de metais, principalmente de Al e Fe nos exemplares de Regência - ES. Esses resultados despertam preocupações quanto a biota do rio Doce, em função do potencial tóxicos desses metais e sua incorporação na cadeia trófica.
ISSN:1517-3275
2237-1753