O manual escolar: uma falsa evidência histórica - The school textbook: a falsely obvious historic fact

<p>Resumo</p> <p>Depois de trinta anos, a questão da definição do manual escolar é relevada de maneira recorrente pelos historiadores da educação. O objetivo do autor é analisar os diversos aspectos de um debate histórico que entusiama periodicamente a comunidade científica interna...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Alain Choppin, Tradução Maria Helena Camara Bastos
Format: Article
Language:Spanish
Published: Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (ASPHE) 2011-03-01
Series:História da Educação
Online Access:http://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/29026
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publisher Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (ASPHE)
series História da Educação
issn 1414-3518
2236-3459
publishDate 2011-03-01
description <p>Resumo</p> <p>Depois de trinta anos, a questão da definição do manual escolar é relevada de maneira recorrente pelos historiadores da educação. O objetivo do autor é analisar os diversos aspectos de um debate histórico que entusiama periodicamente a comunidade científica internacional. Para dar conta da natureza e da identidade do manual, o autor, que apoia sua reflexão sobra a análise da literatura científica mundial consagrada à história do livro e da edição escolar, adota quatro perspectivas complementares. Quais vocábulos empregamos (ou podemos empregar) para designar o manual escolar, e quais conclusões relativas à sua natureza, suas funções, seus usos podemos tirar desse inventário? Quais limites, quais fronteiras separam ou separaram o "território" dos manuais escolares e das categorias editoriais próximas. O manual é necessariamente um livro, e um livro impresso, ou pode se revestir de outras formas e em decorrência implicar em outros usos? São enfim evocados os problemas metodológicos colocados pelos recenseamentos das coleções de manuais, e mais particularmente as questões ligadas à categorização e à tipologia.</p> <p>Palavras-chave: Manual escolar; História do livro; História da edição escolar.</p> <p> </p> <p>THE SCHOOL TEXTBOOK: A FALSELY OBVIOUS HISTORIC FACT</p> <p>Abstract</p> <p>For some thirty years, education historians have raised the recurring issue of the definition of the school textbook. The author’s aim is to take stock of the various aspects of a theoretical debate that periodically stimulates the international scientific community. In order to account for the nature and identity of the textbook, the author adopts four complementary perspectives, basing his reasoning on the analysis of world scientific literature devoted to the history of the books and publishing for schools. Wich terms are (or have been) used to name the school textbook and what conclusions concerning its nature, functions or uses can be draw from this inventory? What boundaries or borders separete (or have separated) the "territory" of school textbooks from neighbouring areas of publication? Is the textbook necessarily a book, and a printed book, or can it take other forms and consequently imply other uses? Finally, this census of textbook collections spotlights methodological problems, in particular questions related to categorization and typology.</p> <p>Keywords: textbooks; book history; history of publishing.</p> <p> </p> <p>POLÍTICAS DE LOS LIBROS ESCOLARES EN EL MUNDO: PERSPECTIVA COMPARATIVA E HISTÓRICA</p> <p>Resumen</p> <p>Después de más de dos siglos, el libro escolar es aún un elemento esencial de la construcción identitária y, en consecuencia, la edición escolar tomó una dimensión nacional. Todos los países colocaron en práctica procedimientos específicos, más o menos coercitivos, para asegurar el control de los libros de clase, que tratan de su concepción, producción, difusión, financiamiento y utilización. En un primer momento, el autor establece un inventario comparativo y una tipología de las principales disposiciones hoy en vigor, en diferentes países del mundo, para controlar las publicaciones destinadas a los alumnos y a los profesores; en un segundo momento, adopta una perspectiva diacrónica examinando, como un ejemplo, las importantes evoluciones que se procesaron, después del siglo XVIII, en La legislación y en la reglamentación relativa a los manuales escolares de Francia. Concluye sobre la imperiosa necesidad de llevar en cuenta los contextos legislativos y de reglamentaciones en todos los estudios consagrados a los manuales.</p> <p>Palabras-clave: manuales escolares; política escolar; historia del libro.</p> <p> </p> <p>LE MANUEL SCOLAIRE: UNE FAUSSE ÉVIDENCE HISTORIQUE</p> <p>Résumé</p> <p>Depuis une trentaine d’années, la question de la définition du manuel scolaire est soulevée de manière récurrente par les historiens de l’education. L’objectif de l’auteur est de faire le point sur les divers aspects d’un débat théorique qui anime périodiquement la communauté scientifique internationale. Pour rendre compte de la nature et de l’identité du manuel, l’auteur, qui fonde sa réflexion sur l’analyse de la littérature scientifique mondiale consacrée à l’histoire du livre et de l’édition scolaires, adopte quatre perspectives complémentaires. Quels vocables emploie-t-on (ou a-t-on employés) pour désigner le manuel scolaire, et quelles conclusions relativement à sa nature, ses fonctions ou ses usages peut-on tirer de cet inventaire? Quelles limites, quelles frontières séparent ou ont séparé le «territoire» des manuels scolaires et celui de catégories éditoriales voisines? Le manuel est-il nécessairement un livre, et un livre imprimé, ou peut-il revêtir d’autres formes et par suite impliquer d’autres usages? Sont enfin évoqués les problèmes méthodologiques mis en évidence par le recensement des collections de manuels, et tout particulièrement les questions liées à la catégorisation et à la typologie.</p> <p>Mots-clé: manuels scolaire; histoire du livre; histoire de l’édition scolaire.</p>
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Quais vocábulos empregamos (ou podemos empregar) para designar o manual escolar, e quais conclusões relativas à sua natureza, suas funções, seus usos podemos tirar desse inventário? Quais limites, quais fronteiras separam ou separaram o "território" dos manuais escolares e das categorias editoriais próximas. O manual é necessariamente um livro, e um livro impresso, ou pode se revestir de outras formas e em decorrência implicar em outros usos? São enfim evocados os problemas metodológicos colocados pelos recenseamentos das coleções de manuais, e mais particularmente as questões ligadas à categorização e à tipologia.</p> <p>Palavras-chave: Manual escolar; História do livro; História da edição escolar.</p> <p> </p> <p>THE SCHOOL TEXTBOOK: A FALSELY OBVIOUS HISTORIC FACT</p> <p>Abstract</p> <p>For some thirty years, education historians have raised the recurring issue of the definition of the school textbook. The author’s aim is to take stock of the various aspects of a theoretical debate that periodically stimulates the international scientific community. In order to account for the nature and identity of the textbook, the author adopts four complementary perspectives, basing his reasoning on the analysis of world scientific literature devoted to the history of the books and publishing for schools. Wich terms are (or have been) used to name the school textbook and what conclusions concerning its nature, functions or uses can be draw from this inventory? What boundaries or borders separete (or have separated) the "territory" of school textbooks from neighbouring areas of publication? Is the textbook necessarily a book, and a printed book, or can it take other forms and consequently imply other uses? Finally, this census of textbook collections spotlights methodological problems, in particular questions related to categorization and typology.</p> <p>Keywords: textbooks; book history; history of publishing.</p> <p> </p> <p>POLÍTICAS DE LOS LIBROS ESCOLARES EN EL MUNDO: PERSPECTIVA COMPARATIVA E HISTÓRICA</p> <p>Resumen</p> <p>Después de más de dos siglos, el libro escolar es aún un elemento esencial de la construcción identitária y, en consecuencia, la edición escolar tomó una dimensión nacional. Todos los países colocaron en práctica procedimientos específicos, más o menos coercitivos, para asegurar el control de los libros de clase, que tratan de su concepción, producción, difusión, financiamiento y utilización. En un primer momento, el autor establece un inventario comparativo y una tipología de las principales disposiciones hoy en vigor, en diferentes países del mundo, para controlar las publicaciones destinadas a los alumnos y a los profesores; en un segundo momento, adopta una perspectiva diacrónica examinando, como un ejemplo, las importantes evoluciones que se procesaron, después del siglo XVIII, en La legislación y en la reglamentación relativa a los manuales escolares de Francia. Concluye sobre la imperiosa necesidad de llevar en cuenta los contextos legislativos y de reglamentaciones en todos los estudios consagrados a los manuales.</p> <p>Palabras-clave: manuales escolares; política escolar; historia del libro.</p> <p> </p> <p>LE MANUEL SCOLAIRE: UNE FAUSSE ÉVIDENCE HISTORIQUE</p> <p>Résumé</p> <p>Depuis une trentaine d’années, la question de la définition du manuel scolaire est soulevée de manière récurrente par les historiens de l’education. L’objectif de l’auteur est de faire le point sur les divers aspects d’un débat théorique qui anime périodiquement la communauté scientifique internationale. Pour rendre compte de la nature et de l’identité du manuel, l’auteur, qui fonde sa réflexion sur l’analyse de la littérature scientifique mondiale consacrée à l’histoire du livre et de l’édition scolaires, adopte quatre perspectives complémentaires. Quels vocables emploie-t-on (ou a-t-on employés) pour désigner le manuel scolaire, et quelles conclusions relativement à sa nature, ses fonctions ou ses usages peut-on tirer de cet inventaire? Quelles limites, quelles frontières séparent ou ont séparé le «territoire» des manuels scolaires et celui de catégories éditoriales voisines? Le manuel est-il nécessairement un livre, et un livre imprimé, ou peut-il revêtir d’autres formes et par suite impliquer d’autres usages? Sont enfin évoqués les problèmes méthodologiques mis en évidence par le recensement des collections de manuels, et tout particulièrement les questions liées à la catégorisation et à la typologie.</p> <p>Mots-clé: manuels scolaire; histoire du livre; histoire de l’édition scolaire.</p>http://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/29026