O grupo como produtor de singularidades: o processo subjetivo como forjador de singularidades frente às pessoas que vivem com as DSTs
A respectiva experiência pessoal é uma descrição de uma intervenção psicossocial efetuada no ano de 2007 em uma instituição não governamental, na cidade de Taubaté, junto a um grupo de mulheres infectadas com o vírus HIV. Apresentaremos, de forma breve, nosso trabalho, que se deu por meio de um grup...
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Universidade de Fortaleza
2016-05-01
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doaj-b50fff1ac9734791b04e0c3fb413cea22020-11-25T02:07:53ZporUniversidade de FortalezaRevista Subjetividades2359-07772359-07772016-05-01104135513643832O grupo como produtor de singularidades: o processo subjetivo como forjador de singularidades frente às pessoas que vivem com as DSTsAntonio Carlos Barbosa da Silva0Carlos FerrazUnespA respectiva experiência pessoal é uma descrição de uma intervenção psicossocial efetuada no ano de 2007 em uma instituição não governamental, na cidade de Taubaté, junto a um grupo de mulheres infectadas com o vírus HIV. Apresentaremos, de forma breve, nosso trabalho, que se deu por meio de um grupo terapêutico que teve como dispositivo a produção de novos processos de subjetivações junto às essas mulheres na condução de sua condição de vida a partir da infecção com o vírus HIV. Para referenciar nossa ação utilizamos os pressupostos teóricos da genealogia, da psicologia institucional e da teoria do grupo operativo com ênfase na vertente do grupo reflexão. Durante, aproximadamente doze encontros com o grupo trabalhamos temas densos tais como: violências sociais (desigualdade de direitos, preconceito e estigma); tratamento da condição de soro positivo quando marcado pela ambivalência ao tratamento e pela utilização dos mecanismos de defesa: negação, projeção e onipotência; a debilidade física e psíquica e o intenso sofrimento decorrente deste processo. Findamos nossa exposição ao apresentar as construções discursivas e, consequentemente, as diversas potencialidades singulares dos sujeitos do grupo que surgiram com nossas intervenções psicossociais. As mulheres expressaram seus desejos de desenvolver novas aprendizagens e buscar apoios fraternais entre as companheiras que frequentavam a instituição.https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/4972hiv. psicossocial. mulheres. grupo. subjetividade. |
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A respectiva experiência pessoal é uma descrição de uma intervenção psicossocial efetuada no ano de 2007 em uma instituição não governamental, na cidade de Taubaté, junto a um grupo de mulheres infectadas com o vírus HIV. Apresentaremos, de forma breve, nosso trabalho, que se deu por meio de um grupo terapêutico que teve como dispositivo a produção de novos processos de subjetivações junto às essas mulheres na condução de sua condição de vida a partir da infecção com o vírus HIV. Para referenciar nossa ação utilizamos os pressupostos teóricos da genealogia, da psicologia institucional e da teoria do grupo operativo com ênfase na vertente do grupo reflexão. Durante, aproximadamente doze encontros com o grupo trabalhamos temas densos tais como: violências sociais (desigualdade de direitos, preconceito e estigma); tratamento da condição de soro positivo quando marcado pela ambivalência ao tratamento e pela utilização dos mecanismos de defesa: negação, projeção e onipotência; a debilidade física e psíquica e o intenso sofrimento decorrente deste processo. Findamos nossa exposição ao apresentar as construções discursivas e, consequentemente, as diversas potencialidades singulares dos sujeitos do grupo que surgiram com nossas intervenções psicossociais. As mulheres expressaram seus desejos de desenvolver novas aprendizagens e buscar apoios fraternais entre as companheiras que frequentavam a instituição. |
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