Summary: | Este trabalho objetivou comparar o efeito da inseminação artificial (IA) convencional e pós-cervical (PC) sobre a eficiência reprodutiva de suínos, avaliando taxa de prenhez, ocorrência de falhas reprodutivas e índices de leitões. O estudo foi conduzido em granja comercial, onde os dados de 364 matrizes suínas foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: Convencional (n= 153) – IA convencional 12 e 24 horas após a detecção do cio; PC24 (n = 77) – IA pós-cervical 12 e 36 horas após a detecção de cio; e PC12 (n = 134) – IA pós-cervical 12 e 24 horas após a detecção de cio. Foi registrada a ocorrência das falhas reprodutivas: aborto, micro-aborto e repetição de cio. As gestações e partos foram acompanhados e os leitões nascidos foram avaliados. Os dados foram registrados em software especializado (AGRINESS S2 versão 5.5.6). As taxas percentuais das falhas reprodutivas observadas e os dados foram submetidos à análise estatística pelo teste de Kruskal-Wallis (SAS, 2008), ao nível de significância de 5%. As taxas de aborto e repetição de cio observadas foram baixas e não diferiram entre os grupos de tratamento (p0,05), mostrando maior taxa de micro-aborto em matrizes suínas submetidas a IA convencional. Não foram observados leitões mortos ao nascer durante o período do estudo. O número de natimortos, mumificados e o peso médio dos leitões não diferiram significativamente entre os grupos avaliados (p0,05) comparado aos demais. Conclui-se que a IA pós-cervical com intervalo de 12 horas é a que mais contribuiu para a eficiência reprodutiva de matrizes suínas.
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