Base nacional curricular comum: a falsa oposição entre conhecimento para fazer algo e conhecimento em si

RESUMO: Assumindo uma visão da política como processo de signifiXação a partir da teoria do discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, foco o atual debate sobre bases nacionais curriculares comuns no Brasil. Sendo o antagonismo social inerradicável, defendo que o terreno político é sempre marcado...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Elizabeth Macedo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2016-06-01
Series:Educação em Revista
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982016000200045&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO: Assumindo uma visão da política como processo de signifiXação a partir da teoria do discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, foco o atual debate sobre bases nacionais curriculares comuns no Brasil. Sendo o antagonismo social inerradicável, defendo que o terreno político é sempre marcado por articulações entre uma pluralidade de demandas. Utilizo a experiência da Austrália como ponto de partida para destacar duas ideias que se antagonizam nas discussões sobre base curricular comum no Brasil, quais sejam: conhecimento para fazer algo e conhecimento em si. Após analisar a oposição entre elas, argumento que a disputa naturaliza o sentido de currículo como controle, ideia que tento deslocar entendendo educação, justiça e democracia como porvir.
ISSN:1982-6621