Placas radioativas episclerais em melanoma de coróide Parte 1: Contribuição ao estudo dos efeitos locais

RESUMO Trinta pacientes com diagnóstico clínico de melanoma de coróide foram submetidos a tratamento com placas radioativas episclerais (Cobalto-60, Iodo-125 e Irídio-192). Após a terapia os pacientes foram seguidos por um tempo médio de 32,7 meses. O globo ocular foi preservado com alguma visão úti...

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Bibliographic Details
Main Authors: Maristela Amaral Palazzi, David H. Abramson
Format: Article
Language:English
Published: Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Series:Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491994000200089&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO Trinta pacientes com diagnóstico clínico de melanoma de coróide foram submetidos a tratamento com placas radioativas episclerais (Cobalto-60, Iodo-125 e Irídio-192). Após a terapia os pacientes foram seguidos por um tempo médio de 32,7 meses. O globo ocular foi preservado com alguma visão útil em 100% dos casos. Houve redução da altura do tumor, após o tratamento, em 66,6% dos pacientes, sendo que a redução média da altura tumoral observada foi de 44,5%. A acuidade visual melhorou, após o tratamento, em 20% dos casos, e piorou em 66,6%. O descolamento da retina associado ao tumor esteve presente ao diagnóstico, em 56,5% dos pacientes, e reduziu-se, após o tratamento, em 64,7% dos casos. Sessenta por cento dos pacientes desenvolveram uma ou mais complicações durante o período de seguimento. As complicações mais freqüentes foram: a retinopatia e/ou papilopatia pela radiação, observadas em 16,6% dos pacientes; hemorragias observadas em 16,6% e catarata, em 13,3%. A sobrevida foi de 100%, sendo que nenhum paciente desenvolveu doença metastática no período de seguimento.
ISSN:1678-2925