Caracterização dos sistemas de referência e contrarreferência em um serviço de fonoaudiologia de alta complexidade na cidade de São Paulo

RESUMO Introdução Conhecer o fluxo de referência e contrarreferência de serviços de saúde de alta complexidade é imprescindível para o aperfeiçoamento da assistência fonoaudiológica. Objetivo Analisar o fluxo de pacientes de um serviço de Fonoaudiologia de alta complexidade no Sistema Único de S...

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Main Authors: Daniela Regina Molini-Avejonas, Thaís Helena Ferreira Santos, Sandra Rodrigues de Oliveira, Silmara Rondon-Melo, Fernanda Parsequian Cartolano
Format: Article
Language:English
Published: Academia Brasileira de Audiologia 2018-05-01
Series:Audiology: Communication Research
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312018000100304&lng=en&tlng=en
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Summary:RESUMO Introdução Conhecer o fluxo de referência e contrarreferência de serviços de saúde de alta complexidade é imprescindível para o aperfeiçoamento da assistência fonoaudiológica. Objetivo Analisar o fluxo de pacientes de um serviço de Fonoaudiologia de alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos Estudo descritivo, realizado em serviço de Fonoaudiologia de hospital de alta complexidade. Foram analisados os dados de 373 usuários submetidos à triagem fonoaudiológica (consulta a prontuários). As variáveis analisadas foram: perfil sociodemográfico e fonoaudiológico; origem dos usuários (referência); tempo entre a referência e a realização da triagem; encaminhamentos após a triagem (contrarreferência); tempo entre a conclusão da triagem e o primeiro atendimento fonoaudiológico no serviço de contrarreferência; grau de satisfação com o atendimento fonoaudiológico de contrarreferência. Resultados Predominaram indivíduos com idades entre 0 e 11 anos e 11 meses, do gênero masculino, residentes na cidade de São Paulo, com ensino fundamental incompleto. A hipótese diagnóstica fonoaudiológica de disfonia foi a mais prevalente. A maioria dos usuários foi referenciada pela atenção terciária. A média de tempo de espera para a triagem foi de 56,6 dias (intervalo predominante de 51 a 60 dias). Pouco mais da metade dos sujeitos foi encaminhada para o nível terciário. O tempo de espera pelo atendimento foi maior no nível secundário. A maioria dos usuários referiu como excelente ou bom o grau de satisfação com o atendimento. Conclusão Observou-se alto grau de resolutividade no serviço analisado (atenção terciária) e necessidade de reorganização dos sistemas de referência e contrarreferência na atenção secundária e primária.
ISSN:2317-6431