Ruídos do fotográfico no imaginário digital
Este ensaio debruça-se sobre a cultura do fotográfico que as imagens técnicas vieram desenvolver, visando, em particular, o modo influente pelo qual essa cultura criou fortes paradoxos na actual evolução da imagem digital. Um desses paradoxos mais “visíveis” prende-se com a convocação por parte das...
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
2012-10-01
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Series: | Comunicação e Sociedade |
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doaj-b3b5a3388a0144948fed07dcf737ce8e2020-11-25T02:33:57ZengCentro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)Comunicação e Sociedade1645-20892183-35752012-10-0117173010.17231/comsoc.17(2010).10091512Ruídos do fotográfico no imaginário digitalVictor Manuel Esteves Flores0Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Escola de Comunicação, Artes e Tecnologias de InformaçãoEste ensaio debruça-se sobre a cultura do fotográfico que as imagens técnicas vieram desenvolver, visando, em particular, o modo influente pelo qual essa cultura criou fortes paradoxos na actual evolução da imagem digital. Um desses paradoxos mais “visíveis” prende-se com a convocação por parte das actuais práticas da imagem digital de ruídos e distorções visuais próprios ao regime visual anterior, o analógico. Este facto, que muito nos diz sobre a actual cultura visual, deve antes de mais permitir-nos questionar sobre o peso que a qualidade da imagem (ou seja, a sua nitidez e definição) teve na emergência e aceitação social de cada novo medium visual. Em segundo lugar, irá permitir-nos avaliar o peso dos ruídos visuais na cultura do fotográfico, assim como na sua respectiva incorporação pela cultura digital e pelas suas diferentes interfaces. Tal como sucedeu no projecto visual moderno, os ideais de semelhança, transparência e nitidez convivem hoje tranquilamente com ruídos próprios ao “fotográfico”, dando conta de como uma cultura visual das lentes continua a interferir no actual imaginário digital, e, desta vez, não por razões técnicas mas sim retóricas.https://revistacomsoc.pt/article/view/1512Imagem digitalruído fotográficoconfiançaremediação |
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Este ensaio debruça-se sobre a cultura do fotográfico que as imagens técnicas vieram desenvolver, visando, em particular, o modo influente pelo qual essa cultura criou fortes paradoxos na actual evolução da imagem digital. Um desses paradoxos mais “visíveis” prende-se com a convocação por parte das actuais práticas da imagem digital de ruídos e distorções visuais próprios ao regime visual anterior, o analógico. Este facto, que muito nos diz sobre a actual cultura visual, deve antes de mais permitir-nos questionar sobre o peso que a qualidade da imagem (ou seja, a sua nitidez e definição) teve na emergência e aceitação social de cada novo medium visual. Em segundo lugar, irá permitir-nos avaliar o peso dos ruídos visuais na cultura do fotográfico, assim como na sua respectiva incorporação pela cultura digital e pelas suas diferentes interfaces. Tal como sucedeu no projecto visual moderno, os ideais de semelhança, transparência e nitidez convivem hoje tranquilamente com ruídos próprios ao “fotográfico”, dando conta de como uma cultura visual das lentes continua a interferir no actual imaginário digital, e, desta vez, não por razões técnicas mas sim retóricas. |
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