Variabilidade patogênica do fungo Pyricularia grisea no Estado de São Paulo Pathogenic variability of Pyricularia grisea in the State of São Paulo, Brazil
Amostras de arroz com sintomas de brusone foram coletadas no período 2004-06 em diferentes regiões produtoras do Estado de São Paulo. Foram obtidos 71 isolados monospóricos do fungo P. grisea, e para a caracterização da variabilidade patogênica desses isolados foram utilizadas as séries diferenciado...
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Grupo Paulista de Fitopatologia
2009-02-01
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doaj-b389bc8ad8474d6a8e1f0d4f2ce81c7c2020-11-24T21:01:30ZengGrupo Paulista de FitopatologiaSumma Phytopathologica0100-54052009-02-01351495210.1590/S0100-54052009000100008Variabilidade patogênica do fungo Pyricularia grisea no Estado de São Paulo Pathogenic variability of Pyricularia grisea in the State of São Paulo, BrazilVanda Maria Angeli MalavoltaAline de Paula CarqueijoLívia MendesAmostras de arroz com sintomas de brusone foram coletadas no período 2004-06 em diferentes regiões produtoras do Estado de São Paulo. Foram obtidos 71 isolados monospóricos do fungo P. grisea, e para a caracterização da variabilidade patogênica desses isolados foram utilizadas as séries diferenciadoras internacional e japonesa. Segundo a série internacional, os 71 isolados foram agrupados em 21 patótipos. Predominaram raças dos grupos IB, ID e IG, com 23, 21 e 17 constatações respectivamente. A variedade Raminad Str.3 apresentou os genes de resistência mais efetivos, não suplantados por nenhum dos isolados testados, seguida da NP 125 (5,6% de reações suscetíveis) e Dular (11,3 %). Por outro lado, a resistência da variedade Sha-tiao-tsao foi suplantada pela maioria dos isolados (90,1 % de reações suscetíveis), seguida da Usen (62,0%) e da Caloro (53,5 %). Pela série japonesa, os isolados foram agrupados em 36 patótipos, e a análise do espectro de virulência dos isolados mostra que nenhum dos isolados teve a capacidade de suplantar a resistência conferida pelo gene pi-ta² e somente 1 isolado a do gene pi-z t . Por outro lado, 63,4 % dos isolados conseguiram causar sintomas em plantas com o gene pi-a, 59,1% com o gene pi-ta e 53,5 % com o gene pi-i.<br>Blast samples were collected during 2004-2006 in different rice growing regions in São Paulo State, Brazil. The 71 monosporic isolates of Pyricularia grisea obtained were grouped into physiologic races based on the reaction type on a set of eight international and nine japanese differentials. Twenty-one pathotypes were identified among the 71 blast isolates according to the international set. The IB, ID and IG groups were most frequently detected (23, 21 an 17 times each, respectively). The virulence frequency of isolates to the genes in the international differencials varied from 0 (Raminad Str.3 variety) to 90.1 % (Sha-tiao-tsao). Based on the reaction of japanese differential set, 36 pathotypes or races were identified. None of the 71 isolates were capable of overcome the resistance of the gene pita², and only one isolate the resistance gene pi-z t. On the other hand, 63.4%, 59.1% and 53.5% among these isolates were virulent respectively on varieties Aichi Asahi (gene pi-a), Yashiro-mochi (gene pi-ta) and Ishikari-shiroke (gene pi-i).http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052009000100008brusoneraças fisiológicasgenes de resistênciaOryza sativablastphysiologic racesresistance genesOryza sativa |
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Amostras de arroz com sintomas de brusone foram coletadas no período 2004-06 em diferentes regiões produtoras do Estado de São Paulo. Foram obtidos 71 isolados monospóricos do fungo P. grisea, e para a caracterização da variabilidade patogênica desses isolados foram utilizadas as séries diferenciadoras internacional e japonesa. Segundo a série internacional, os 71 isolados foram agrupados em 21 patótipos. Predominaram raças dos grupos IB, ID e IG, com 23, 21 e 17 constatações respectivamente. A variedade Raminad Str.3 apresentou os genes de resistência mais efetivos, não suplantados por nenhum dos isolados testados, seguida da NP 125 (5,6% de reações suscetíveis) e Dular (11,3 %). Por outro lado, a resistência da variedade Sha-tiao-tsao foi suplantada pela maioria dos isolados (90,1 % de reações suscetíveis), seguida da Usen (62,0%) e da Caloro (53,5 %). Pela série japonesa, os isolados foram agrupados em 36 patótipos, e a análise do espectro de virulência dos isolados mostra que nenhum dos isolados teve a capacidade de suplantar a resistência conferida pelo gene pi-ta² e somente 1 isolado a do gene pi-z t . Por outro lado, 63,4 % dos isolados conseguiram causar sintomas em plantas com o gene pi-a, 59,1% com o gene pi-ta e 53,5 % com o gene pi-i.<br>Blast samples were collected during 2004-2006 in different rice growing regions in São Paulo State, Brazil. The 71 monosporic isolates of Pyricularia grisea obtained were grouped into physiologic races based on the reaction type on a set of eight international and nine japanese differentials. Twenty-one pathotypes were identified among the 71 blast isolates according to the international set. The IB, ID and IG groups were most frequently detected (23, 21 an 17 times each, respectively). The virulence frequency of isolates to the genes in the international differencials varied from 0 (Raminad Str.3 variety) to 90.1 % (Sha-tiao-tsao). Based on the reaction of japanese differential set, 36 pathotypes or races were identified. None of the 71 isolates were capable of overcome the resistance of the gene pita², and only one isolate the resistance gene pi-z t. On the other hand, 63.4%, 59.1% and 53.5% among these isolates were virulent respectively on varieties Aichi Asahi (gene pi-a), Yashiro-mochi (gene pi-ta) and Ishikari-shiroke (gene pi-i). |
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