Avaliação vestibular na vertigem posicional paroxística benigna típica e atípica Vestibular evaluation in typical and atypical benign paroxysmal positional vertigo
OBJETIVO: verificar a prevalência da vertigem posicional paroxística benigna típica e atípica, correlacionar a sintomatologia e resultados da avaliação vestibular, de ambas as formas. MÉTODOS: entre janeiro de 2007 e março de 2008, verificou-se todos os pacientes que apresentaram nistagmo e/ou verti...
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CEFAC Saúde e Educação
2009-01-01
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doaj-b3805a7684094483b857e3c75dc240582020-11-24T23:40:52ZengCEFAC Saúde e EducaçãoRevista CEFAC1516-18461982-02162009-01-01117684Avaliação vestibular na vertigem posicional paroxística benigna típica e atípica Vestibular evaluation in typical and atypical benign paroxysmal positional vertigoGisiane MunaroAron Ferreira da SilveiraOBJETIVO: verificar a prevalência da vertigem posicional paroxística benigna típica e atípica, correlacionar a sintomatologia e resultados da avaliação vestibular, de ambas as formas. MÉTODOS: entre janeiro de 2007 e março de 2008, verificou-se todos os pacientes que apresentaram nistagmo e/ou vertigem às provas de posicionamento, descrevendo a história clínica e avaliação vestibular por vectoeletronistagmografia modelo Vecwin, Neurograff. Foram estabelecidos dois grupos: o que apresentou nistagmo às provas de posicionamento e os que somente referiram vertigem. RESULTADOS: de 399 pacientes avaliados no Centro Clínico Mãe de Deus, Porto Alegre, 86 (31,73%) apresentaram história clínica de vertigem posicional, 45 (49,45%) com vertigem posicional típica e 41 (45,05%) com vertigem atípica, idade média de 61 e 52 anos, respectivamente. Houve predomínio do sexo feminino e histórico familiar positivo para o quadro em 28 (30,76%) pacientes, maior acometimento bilateral, em ambas as formas. 39,02% dos pacientes da forma típica demoraram em torno de um mês para buscar atendimento, 22,22% dos pacientes da forma atípica levaram mais de cinco anos. O nistagmo espontâneo e pré-calórico esteve presente em ambas as formas, com normorreflexia em 35 (40,6%), predomínio direcional em 27 (31,03%), hiperreflexia bilateral em 9 (10,4%) e unilateral em 10 (11,6%) dos pacientes. Avaliação audiológica foi realizada em apenas 56 (65,11%) dos casos. CONCLUSÃO: a queixa principal foi a mesma em ambos os grupos, que concordaram em diversos aspectos. Os pacientes da forma típica e atípica diferiram, principalmente, no tempo de acometimento e ocorrência de patologias associadas.<br>PURPOSE: to check the prevalence of typical and atypical benign positional paroxistic vertigo and relate clinical history and results of vestibular evaluation for both types. METHODS: all patients that showed nystagmus and/or vertigo in positional tests, between January 2007 and March 2008, were described through clinical history and vectoelectronystagmography, Vecwin model, Neurograff. The patients were arranged in two groups: those with nystagmus in the positional tests and those with just vertigo. RESULTS: from 399 patients evaluated at Centro Clínico Mãe de Deus, Porto Alegre, 86 (31.73%) referred clinical history of positional vertigo, 45 (49.45%) with typical form and 41 (45.05%) with atypical form, mean age 61 and 52 years, respectively. The female gender was prevalent for both groups, as well as the familiar history for the symptoms in 28 (30.76%) patients, both sides were affected, in both groups. 39.02% of the patients of typical form took 1 month to go to the clinic, 22.22% of the patients of the atypical form took more than 5 years. The spontaneous and per caloric nystagmus were found in both groups, with normorreflexy in 35 (40.6%), directional preponderance in 27 (31.03%), bilateral hiperreflexy in 9 (10.4%) and unilateral in 10 (11.6%) of the patients. Only 56 (65.11%) of the patients were submitted to audiological evaluation. CONCLUSION: the positional vertigo complaint was the same for both groups that agreed in several aspects. Time of the symptoms and associated pathologies were the aspects that patients of the typical and atypical forms differed.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462009000500012VertigemMovimentos da CabeçaEletronistagmografiaVertigoHead MovementsElectronystagmography |
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OBJETIVO: verificar a prevalência da vertigem posicional paroxística benigna típica e atípica, correlacionar a sintomatologia e resultados da avaliação vestibular, de ambas as formas. MÉTODOS: entre janeiro de 2007 e março de 2008, verificou-se todos os pacientes que apresentaram nistagmo e/ou vertigem às provas de posicionamento, descrevendo a história clínica e avaliação vestibular por vectoeletronistagmografia modelo Vecwin, Neurograff. Foram estabelecidos dois grupos: o que apresentou nistagmo às provas de posicionamento e os que somente referiram vertigem. RESULTADOS: de 399 pacientes avaliados no Centro Clínico Mãe de Deus, Porto Alegre, 86 (31,73%) apresentaram história clínica de vertigem posicional, 45 (49,45%) com vertigem posicional típica e 41 (45,05%) com vertigem atípica, idade média de 61 e 52 anos, respectivamente. Houve predomínio do sexo feminino e histórico familiar positivo para o quadro em 28 (30,76%) pacientes, maior acometimento bilateral, em ambas as formas. 39,02% dos pacientes da forma típica demoraram em torno de um mês para buscar atendimento, 22,22% dos pacientes da forma atípica levaram mais de cinco anos. O nistagmo espontâneo e pré-calórico esteve presente em ambas as formas, com normorreflexia em 35 (40,6%), predomínio direcional em 27 (31,03%), hiperreflexia bilateral em 9 (10,4%) e unilateral em 10 (11,6%) dos pacientes. Avaliação audiológica foi realizada em apenas 56 (65,11%) dos casos. CONCLUSÃO: a queixa principal foi a mesma em ambos os grupos, que concordaram em diversos aspectos. Os pacientes da forma típica e atípica diferiram, principalmente, no tempo de acometimento e ocorrência de patologias associadas.<br>PURPOSE: to check the prevalence of typical and atypical benign positional paroxistic vertigo and relate clinical history and results of vestibular evaluation for both types. METHODS: all patients that showed nystagmus and/or vertigo in positional tests, between January 2007 and March 2008, were described through clinical history and vectoelectronystagmography, Vecwin model, Neurograff. The patients were arranged in two groups: those with nystagmus in the positional tests and those with just vertigo. RESULTS: from 399 patients evaluated at Centro Clínico Mãe de Deus, Porto Alegre, 86 (31.73%) referred clinical history of positional vertigo, 45 (49.45%) with typical form and 41 (45.05%) with atypical form, mean age 61 and 52 years, respectively. The female gender was prevalent for both groups, as well as the familiar history for the symptoms in 28 (30.76%) patients, both sides were affected, in both groups. 39.02% of the patients of typical form took 1 month to go to the clinic, 22.22% of the patients of the atypical form took more than 5 years. The spontaneous and per caloric nystagmus were found in both groups, with normorreflexy in 35 (40.6%), directional preponderance in 27 (31.03%), bilateral hiperreflexy in 9 (10.4%) and unilateral in 10 (11.6%) of the patients. Only 56 (65.11%) of the patients were submitted to audiological evaluation. CONCLUSION: the positional vertigo complaint was the same for both groups that agreed in several aspects. Time of the symptoms and associated pathologies were the aspects that patients of the typical and atypical forms differed. |
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