“Eu tô vivo e isso aqui é minha vida agora”: produção de territórios e condições de existência no cotidiano de uma prisão

A partir da experiência de duas pessoas aprisionadas em uma penitenciária feminina de São Paulo, o presente texto reflete sobre os modos de produção de territórios e condições de existência no cotidiano do cárcere. As formas criativas e táticas de adequar os ambientes de modo a torná-los morada e a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sara Vieira Antunes
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo (USP) 2021-04-01
Series:Revista de Antropologia
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/184480
id doaj-b35d29c0584e4cba95f6d0a903601dd3
record_format Article
spelling doaj-b35d29c0584e4cba95f6d0a903601dd32021-04-28T16:21:14ZporUniversidade de São Paulo (USP)Revista de Antropologia0034-77011678-98572021-04-01641“Eu tô vivo e isso aqui é minha vida agora”: produção de territórios e condições de existência no cotidiano de uma prisãoSara Vieira Antunes0Universidade de São Paulo A partir da experiência de duas pessoas aprisionadas em uma penitenciária feminina de São Paulo, o presente texto reflete sobre os modos de produção de territórios e condições de existência no cotidiano do cárcere. As formas criativas e táticas de adequar os ambientes de modo a torná-los morada e as redes de suporte, favores e afetos tecidas ao longo de anos são justapostas às formas de dominação e tentativas institucionais de anulação do sujeito aprisionado. Em situações extremas, o corpo torna-se território último de resistência, a partir do qual são agenciadas linhas de fuga capazes de produzir verdadeiras máquinas de guerra contra o Estado, de modo a fazer vida perseverar. Por meio de narrativas que fazem ver diferentes formas de produzir territórios de vidas vivíveis, busca-se discutir as fronteiras entre subjugação, resistência e criação no cotidiano de uma prisão. https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/184480Prisãoterritóriotáticasresistênciacotidiano
collection DOAJ
language Portuguese
format Article
sources DOAJ
author Sara Vieira Antunes
spellingShingle Sara Vieira Antunes
“Eu tô vivo e isso aqui é minha vida agora”: produção de territórios e condições de existência no cotidiano de uma prisão
Revista de Antropologia
Prisão
território
táticas
resistência
cotidiano
author_facet Sara Vieira Antunes
author_sort Sara Vieira Antunes
title “Eu tô vivo e isso aqui é minha vida agora”: produção de territórios e condições de existência no cotidiano de uma prisão
title_short “Eu tô vivo e isso aqui é minha vida agora”: produção de territórios e condições de existência no cotidiano de uma prisão
title_full “Eu tô vivo e isso aqui é minha vida agora”: produção de territórios e condições de existência no cotidiano de uma prisão
title_fullStr “Eu tô vivo e isso aqui é minha vida agora”: produção de territórios e condições de existência no cotidiano de uma prisão
title_full_unstemmed “Eu tô vivo e isso aqui é minha vida agora”: produção de territórios e condições de existência no cotidiano de uma prisão
title_sort “eu tô vivo e isso aqui é minha vida agora”: produção de territórios e condições de existência no cotidiano de uma prisão
publisher Universidade de São Paulo (USP)
series Revista de Antropologia
issn 0034-7701
1678-9857
publishDate 2021-04-01
description A partir da experiência de duas pessoas aprisionadas em uma penitenciária feminina de São Paulo, o presente texto reflete sobre os modos de produção de territórios e condições de existência no cotidiano do cárcere. As formas criativas e táticas de adequar os ambientes de modo a torná-los morada e as redes de suporte, favores e afetos tecidas ao longo de anos são justapostas às formas de dominação e tentativas institucionais de anulação do sujeito aprisionado. Em situações extremas, o corpo torna-se território último de resistência, a partir do qual são agenciadas linhas de fuga capazes de produzir verdadeiras máquinas de guerra contra o Estado, de modo a fazer vida perseverar. Por meio de narrativas que fazem ver diferentes formas de produzir territórios de vidas vivíveis, busca-se discutir as fronteiras entre subjugação, resistência e criação no cotidiano de uma prisão.
topic Prisão
território
táticas
resistência
cotidiano
url https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/184480
work_keys_str_mv AT saravieiraantunes eutovivoeissoaquieminhavidaagoraproducaodeterritoriosecondicoesdeexistencianocotidianodeumaprisao
_version_ 1721503485828005888