A CONSTRUÇÃO DE AUTONOMIAS RELATIVAS POR MEIO DA LUTA POR EDUCAÇÃO DO CAMPO: AS FORMAS DE SUBORDINAÇÃO E INSUBORDINAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA RURAL

Até esse momento da nossa pesquisa de doutorado – na qual estamos realizando uma análise da implantação do Programa ProJovem Campo – Saberes da Terra no estado da Paraíba, que se propõe a ser um programa de política pública em Educação do Campo – viemos sustentando que o capital por meio de projetos...

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Bibliographic Details
Main Authors: Mara Edilara Batista de Oliveira, Jorge Ramón Montenegro Gómez
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 2015-05-01
Series:Revista Pegada Eletrônica
Online Access:http://revista.fct.unesp.br/index.php/pegada/article/view/3539
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spelling doaj-b30df5c975094d4cade356ada6ee6fec2020-11-25T03:01:00ZspaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoRevista Pegada Eletrônica1676-18711676-30252015-05-0116010.33026/peg.v16i0.35392491A CONSTRUÇÃO DE AUTONOMIAS RELATIVAS POR MEIO DA LUTA POR EDUCAÇÃO DO CAMPO: AS FORMAS DE SUBORDINAÇÃO E INSUBORDINAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA RURALMara Edilara Batista de Oliveira0Jorge Ramón Montenegro GómezFCT/UNESPAté esse momento da nossa pesquisa de doutorado – na qual estamos realizando uma análise da implantação do Programa ProJovem Campo – Saberes da Terra no estado da Paraíba, que se propõe a ser um programa de política pública em Educação do Campo – viemos sustentando que o capital por meio de projetos e programas de políticas públicas do Estado se apropria da demanda da classe trabalhadora rural no campo e as transforma mais uma vez em formas de subordinação desta classe. No entanto, o que pudemos observar com o desenvolvimento da pesquisa é que existem programas de políticas públicas que vêm sendo apropriados pelos sujeitos “desde baixo”, que as utilizam como formas de recriação de suas próprias formas de vida, tendo como centro de recriação o trabalho no seu sentido ontológico. Para a construção deste artigo estamos nos perguntando: o que são essas formas de apropriação? como elas podem ofertar graus de autonomia relativa à esses sujeitos? é possível que a classe trabalhadora organizada obtenha uma autonomia relativa em relação ao capital por meio das formas de apropriação dos programas e projetos de políticas públicas do Estado? Desta forma, faremos inicialmente uma breve análise por dentro da corrente marxista dos conceitos de autonomização, autodeterminação e autonomia relativa. Isso nos levará a uma análise das ações dos sujeitos em luta por Educação do Campo que perpassam as resistências/apropriação/ insubordinação às políticas públicas nesse âmbito. Acreditamos que tais ações podem transformar-se em ações de autonomias relativas por meio da reconstrução dessas propostas educativas a partir dos próprios sujeitos “desde baixo”.http://revista.fct.unesp.br/index.php/pegada/article/view/3539
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