Semiótica à prova da escrita: regimes redacionais e inteligibilidade
A maneira pela qual compreendemos a vocação da pesquisa em semiótica se traduz necessariamente pela maneira pela qual se escreve para dar conta dos resultados obtidos. Se as diferentes concepções da disciplina que a comunidade de semioticistas partilha foram claramente atualizadas por Jean-Marie Flo...
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Pontíficia Universidade Católica de São Paulo
2020-07-01
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doaj-b2be790970404bd5ab7589a46e0540bc2020-11-25T03:04:28ZengPontíficia Universidade Católica de São PauloGaláxia1519-311X1982-25532020-07-0104428323Semiótica à prova da escrita: regimes redacionais e inteligibilidadeJean-Paul Petitimbert0Université de LimogesA maneira pela qual compreendemos a vocação da pesquisa em semiótica se traduz necessariamente pela maneira pela qual se escreve para dar conta dos resultados obtidos. Se as diferentes concepções da disciplina que a comunidade de semioticistas partilha foram claramente atualizadas por Jean-Marie Floch nos anos 1980, sua muito breve reflexão só levou em conta as posturas adotadas por uns e outros, mas não abordava a questão dos textos produzidos por cada um. É a essa questão que o presente artigo se esforça para trazer elementos de resposta propondo uma topografia dos diversos tipos de escritura observáveis no conjunto da literatura semiótica contemporânea, considerando uma variável crucial quando se trata da pesquisa, aquela da inteligibilidade das exposições. Largamente inspirada nos avanços propostos por Eric Landowski em matéria de interações — aqui entendidas como aquelas que os textos constroem entre os seus autores e seus leitores — o trabalho que segue permite de formular quatro grandes regimes redacionais.http://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/48124acribologiaaticismoautismopsitacismoregimes de escritaregimes de interaçãosociossemiótica. |
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A maneira pela qual compreendemos a vocação da pesquisa em semiótica se traduz necessariamente pela maneira pela qual se escreve para dar conta dos resultados obtidos. Se as diferentes concepções da disciplina que a comunidade de semioticistas partilha foram claramente atualizadas por Jean-Marie Floch nos anos 1980, sua muito breve reflexão só levou em conta as posturas adotadas por uns e outros, mas não abordava a questão dos textos produzidos por cada um. É a essa questão que o presente artigo se esforça para trazer elementos de resposta propondo uma topografia dos diversos tipos de escritura observáveis no conjunto da literatura semiótica contemporânea, considerando uma variável crucial quando se trata da pesquisa, aquela da inteligibilidade das exposições. Largamente inspirada nos avanços propostos por Eric Landowski em matéria de interações — aqui entendidas como aquelas que os textos constroem entre os seus autores e seus leitores — o trabalho que segue permite de formular quatro grandes regimes redacionais. |
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