O risco climático da seca no semiárido brasileiro

As estiagens e as enxurradas do período chuvoso são fatores de risco de fenômenos meteorológicos e climáticos que caracterizam ambientes semiáridos como o do nordeste do Brasil. O presente artigo faz uma breve discussão sobre o risco climático da seca, associando a sazonalidade climática, ações hum...

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Main Authors: Maria Francisca de Jesus Lírio Ramalho, Antonio José Teixeira Guerra
Format: Article
Language:English
Published: Coimbra University Press 2017-12-01
Series:Territorium: Revista Portuguesa de riscos, prevenção e segurança
Online Access:http://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/4823
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spelling doaj-b27876c821904ce68d0b7dee73d90fc62020-11-24T23:24:03ZengCoimbra University PressTerritorium: Revista Portuguesa de riscos, prevenção e segurança0872-89411647-77232017-12-0125 (I) O risco climático da seca no semiárido brasileiroMaria Francisca de Jesus Lírio Ramalho0Antonio José Teixeira Guerra1Departamento de Geografia, Universidade Federal do Rio Grande do NorteDepartamento de Geografia, Universidade Federal do Rio de Janeiro As estiagens e as enxurradas do período chuvoso são fatores de risco de fenômenos meteorológicos e climáticos que caracterizam ambientes semiáridos como o do nordeste do Brasil. O presente artigo faz uma breve discussão sobre o risco climático da seca, associando a sazonalidade climática, ações humanas e a vulnerabilidade ambiental à erosão e ao assoreamento de mananciais na Serra do Teixeira, com o exemplo de caso do histórico Açude de Poços, no município de Teixeira (Paraíba). O estudo se fundamenta em pressupostos da morfodinâmica do semiárido, observando fatores que são peculiares à Serra do Teixeira, como a irregularidade das precipitações pluviométricas, o regime climático, o relevo fortemente ondulado, as áreas com vegetação degradada, a susceptibilidade erosiva dos solos e o efeito do escoamento nas encostas. Da análise, constata-se que tanto o fator climático como o antrópico são causas de risco ambiental para a região, considerando a alternância de períodos secos com os de chuvas torrenciais, a expansão de áreas de cultivos e o mau uso dos recursos naturais. http://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/4823
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