A invenção do monolinguismo no Brasil: por uma orientação translíngue em aulas de “línguas”
<p>Buscamos discutir, dentro de uma perspectiva linguístico- histórica, algumas das principais políticas que colaboraram para a invenção das “línguas” e consolidaram a ideologia monolíngue no Brasil. Pontuaremos os desdobramentos dessas políticas no ensino do que se convencionou chamar “língua...
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Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
2018-05-01
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doaj-b2566d64c88f4c8f86442a36327b81bc2020-11-25T01:37:55ZporUniversidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)Calidoscópio 2177-62022018-05-0116115216210.4013/cld.2018.161.145977A invenção do monolinguismo no Brasil: por uma orientação translíngue em aulas de “línguas”Diogo Oliveira do Espírito Santo0Kelly Barros1Universidade Federal da BahiaUniversidade Federal da Bahia (UFBA).<p>Buscamos discutir, dentro de uma perspectiva linguístico- histórica, algumas das principais políticas que colaboraram para a invenção das “línguas” e consolidaram a ideologia monolíngue no Brasil. Pontuaremos os desdobramentos dessas políticas no ensino do que se convencionou chamar “língua portuguesa” desde a empreitada colonial até os tempos atuais e na forma como se definem e se estudam as “línguas”. Por meio de construtos teóricos desenvolvidos pela Linguística Aplicada Crítica e pela Sociolinguística da Globalização, discutiremos a necessidade de se repensar as práticas de linguagem na contemporaneidade embasadas em orientações que não só reconheçam o caráter fluido e híbrido das relações humanas, mas que também desloquem o conceito de “línguas” para dentro de paradigmas que concebam o sentido como multissemiótico. Essas discussões culminarão no debate sobre o papel do que se tem chamado de práticas translíngues, translingualismo ou polilanguagismo no ensino de línguas, que vêm não só questionar a orientação monolíngue nos estudos sobre a linguagem como também desconstruir epistemologias que ainda se pautam no entendimento de “língua” como um conjunto de fenômenos separáveis e quantificáveis. Nesse sentido, questionaremos se é realmente possível ensinar “línguas” na contemporaneidade e sugeriremos caminhos para se pensar em estratégias para que aprendizagens outras e a reflexão sobre as práticas híbridas de linguagem ocorram na formação docente e em sala de aula.</p><p><strong> Palavras-chave: </strong>monolinguismo, prática translíngue, ensino.</p>http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/14060 |
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