Quase Tudo, ou Melhor, Quase Nada
O presente artigo tenciona apresentar uma reconsideração do ensaio clássico de Wolfgang Klein, – originalmente publicado em 1992, sob o título: O que os estudos da tradução podem esperar da linguística (Was kann sich die Übersetzungwissenschaft von der Linguistik erwarten)? Nós tentamos reverter a q...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Viçosa
2016-07-01
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Series: | Gláuks Online |
Online Access: | http://www.brazilianstudies.com/ojs/index.php/glauks/article/view/437 |
Summary: | O presente artigo tenciona apresentar uma reconsideração do ensaio clássico de Wolfgang Klein, – originalmente publicado em 1992, sob o título: O que os estudos da tradução podem esperar da linguística (Was kann sich die Übersetzungwissenschaft von der Linguistik erwarten)? Nós tentamos reverter a questão do artigo com a intenção de abordar a provocação de Klein – i.e. suas conclusões referentes à relativa impotência da tradutologia no que se refere à solução de seus problemas. Mais do que isso: nós procuramos desafiar as declarações de Klein acerca de os problemas da tradução não serem mais do que os próprios problemas da linguística. Nós propomos que a Tradutologia encontra-se em adiantado e célere estágio de obtenção de um estatuto de disciplina autônoma, ainda que sujeita à influência de metodologias externas. Nesse sentido, propomos a questão: O que a linguística pode esperar da tradutologia? Seguindo essa questão, nossos esforços estão dirigidos para a análise e crítica de certos paradigmas oriundos da tradutologia: nomeadamente a tradutologia descritiva de autores como Holmes (2000) e Toury (1995). Tais considerações nos permitem sugerir algumas possíveis contribuições que a tradutologia orientada ao processo (TOP) pode empreender em favor da resolução de alguns dos mais elusivos problemas da linguística: aqueles que se referem à relação mundo e palavra. |
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ISSN: | 1415-9015 2318-7131 |