Erros na administração de antibióticos em unidade de terapia intensiva de hospital de ensino
doi: 10.5216/ree.v12i3.11935 Erros de medicação podem causar desfechos indesejáveis para pacientes, aumentar custos hospitalares e repercussões para os profissionais envolvidos. Com objetivo de verificar a ocorrência e caracterizar erros na administração de antibióticos, realizou-se estudo descriti...
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Goias
2010-09-01
|
Series: | Revista Eletrônica de Enfermagem |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/11935 |
id |
doaj-b1157cfb149749f5bca79a4a34b7087a |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-b1157cfb149749f5bca79a4a34b7087a2021-07-02T15:10:28ZengUniversidade Federal de GoiasRevista Eletrônica de Enfermagem1518-19442010-09-0112310.5216/ree.v12i3.11935Erros na administração de antibióticos em unidade de terapia intensiva de hospital de ensinoMaria Cristina Soares Rodrigues0Ludmilla de Castro Oliveira1Universidade de BrasíliaHospital São Lucasdoi: 10.5216/ree.v12i3.11935 Erros de medicação podem causar desfechos indesejáveis para pacientes, aumentar custos hospitalares e repercussões para os profissionais envolvidos. Com objetivo de verificar a ocorrência e caracterizar erros na administração de antibióticos, realizou-se estudo descritivo em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospital de ensino, na cidade de Brasília - Distrito Federal, entre setembro de 2006 e fevereiro de 2007. Para coleta de dados analisaram-se prescrições e observaram-se profissionais de enfermagem que administraram antibióticos. Observaram-se 35 prescrições de pacientes predominantemente do sexo feminino (54,3%), na faixa etária de 51 a 70 anos (60,0%), em tratamento pós-cirúrgico (54,3%), com tempo médio de hospitalização de dois a sete dias (40,0%). Foram encontradas 10 variedades de antibióticos, prevalecendo a vancomicina (28,9%), cefepima (13,3%), meropenem (11,1%) e amicacina (11,1%). A média de antibióticos por prescrição foi de 1,2, frequentemente na dosagem de 1000mg (42,2%) e ministrados por via intravenosa (100,0%). Quanto aos erros, foram constatados erros de preparo (87,6%), erros de horário (6,2%) e outros (6,2%). A visão sistêmica de prevenção e análise de ocorrências de erros de medicação deve ser implementada com finalidade de estabelecer cultura de segurança do paciente que permita contínua possibilidade de gerenciar riscos de eventos adversos com medicamentos no hospital. Descritores: Unidades de terapia intensiva; Antibioticoprofilaxia; Erros de medicação; Segurança. https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/11935Unidades de terapia intensivaAntibioticoprofilaxiaErros de medicaçãoSegurança. |
collection |
DOAJ |
language |
English |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Maria Cristina Soares Rodrigues Ludmilla de Castro Oliveira |
spellingShingle |
Maria Cristina Soares Rodrigues Ludmilla de Castro Oliveira Erros na administração de antibióticos em unidade de terapia intensiva de hospital de ensino Revista Eletrônica de Enfermagem Unidades de terapia intensiva Antibioticoprofilaxia Erros de medicação Segurança. |
author_facet |
Maria Cristina Soares Rodrigues Ludmilla de Castro Oliveira |
author_sort |
Maria Cristina Soares Rodrigues |
title |
Erros na administração de antibióticos em unidade de terapia intensiva de hospital de ensino |
title_short |
Erros na administração de antibióticos em unidade de terapia intensiva de hospital de ensino |
title_full |
Erros na administração de antibióticos em unidade de terapia intensiva de hospital de ensino |
title_fullStr |
Erros na administração de antibióticos em unidade de terapia intensiva de hospital de ensino |
title_full_unstemmed |
Erros na administração de antibióticos em unidade de terapia intensiva de hospital de ensino |
title_sort |
erros na administração de antibióticos em unidade de terapia intensiva de hospital de ensino |
publisher |
Universidade Federal de Goias |
series |
Revista Eletrônica de Enfermagem |
issn |
1518-1944 |
publishDate |
2010-09-01 |
description |
doi: 10.5216/ree.v12i3.11935
Erros de medicação podem causar desfechos indesejáveis para pacientes, aumentar custos hospitalares e repercussões para os profissionais envolvidos. Com objetivo de verificar a ocorrência e caracterizar erros na administração de antibióticos, realizou-se estudo descritivo em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospital de ensino, na cidade de Brasília - Distrito Federal, entre setembro de 2006 e fevereiro de 2007. Para coleta de dados analisaram-se prescrições e observaram-se profissionais de enfermagem que administraram antibióticos. Observaram-se 35 prescrições de pacientes predominantemente do sexo feminino (54,3%), na faixa etária de 51 a 70 anos (60,0%), em tratamento pós-cirúrgico (54,3%), com tempo médio de hospitalização de dois a sete dias (40,0%). Foram encontradas 10 variedades de antibióticos, prevalecendo a vancomicina (28,9%), cefepima (13,3%), meropenem (11,1%) e amicacina (11,1%). A média de antibióticos por prescrição foi de 1,2, frequentemente na dosagem de 1000mg (42,2%) e ministrados por via intravenosa (100,0%). Quanto aos erros, foram constatados erros de preparo (87,6%), erros de horário (6,2%) e outros (6,2%). A visão sistêmica de prevenção e análise de ocorrências de erros de medicação deve ser implementada com finalidade de estabelecer cultura de segurança do paciente que permita contínua possibilidade de gerenciar riscos de eventos adversos com medicamentos no hospital.
Descritores: Unidades de terapia intensiva; Antibioticoprofilaxia; Erros de medicação; Segurança.
|
topic |
Unidades de terapia intensiva Antibioticoprofilaxia Erros de medicação Segurança. |
url |
https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/11935 |
work_keys_str_mv |
AT mariacristinasoaresrodrigues errosnaadministracaodeantibioticosemunidadedeterapiaintensivadehospitaldeensino AT ludmilladecastrooliveira errosnaadministracaodeantibioticosemunidadedeterapiaintensivadehospitaldeensino |
_version_ |
1721327386042040320 |