A lateral pós-vocálica no português de Londrina: análise variacionista e estrutura silábica
O presente trabalho pretende analisar, a partir das perspectivas variacionista e fonológica, a realização variável da lateral pós-vocálica e está vinculado a um projeto maior intitulado "Realização variável da lateral pós-vocálica no português do sul do Brasil e seu condicionamento prosódico&qu...
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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
2007-01-01
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doaj-b1062bcf48764e6e9e53884819ece48a2021-03-08T23:05:53ZspaPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulLetras de Hoje0101-33352007-01-01423100113000400457A lateral pós-vocálica no português de Londrina: análise variacionista e estrutura silábicaHahn, Laura HelenaQuednau, Laura RosaneO presente trabalho pretende analisar, a partir das perspectivas variacionista e fonológica, a realização variável da lateral pós-vocálica e está vinculado a um projeto maior intitulado "Realização variável da lateral pós-vocálica no português do sul do Brasil e seu condicionamento prosódico". No português brasileiro, a lateral em posição de final de sílaba é realizada de forma variável como /1/ alveolar, /1/ velar ou [w] (variante vocalizada). A literatura mostra que essa variação ocorre em função de condicionantes tanto sociais quanto lingüísticos. O curpus desse estudo foi coletado em entrevistas de 8 informantes (homens e mulheres, com mais ou menos de 50 anos e com escolaridade primária ou secundária) da cidade de Londrina, Paraná. Entre as variáveis selecionadas pelo programa computacional VARBRUL 2000 estão contexto precedente e fronteira de morfema. Conforme os resultados estatísticos obtidos neste estudo, há uma predominância da vocalização. Uma das possíveis explicações para a variação em pauta seria a estrutura silábica do Português Brasileiro. Há propostas que afirmam que a lateral pós-vocálica estaria na coda da sílaba e há outras que dizem que a lateral está no núcleo silábico, devido à facilidade com que esta se torna vocalizada. O nosso objetivo é discutir essas propostas, verificando qual delas se mostra mais adequadahttp://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/viewFile/2794/2139português - silabasanálise linguística |
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O presente trabalho pretende analisar, a partir das perspectivas variacionista e fonológica, a realização variável da lateral pós-vocálica e está vinculado a um projeto maior intitulado "Realização variável da lateral pós-vocálica no português do sul do Brasil e seu condicionamento prosódico". No português brasileiro, a lateral em posição de final de sílaba é realizada de forma variável como /1/ alveolar, /1/ velar ou [w] (variante vocalizada). A literatura mostra que essa variação ocorre em função de condicionantes tanto sociais quanto lingüísticos. O curpus desse estudo foi coletado em entrevistas de 8 informantes (homens e mulheres, com mais ou menos de 50 anos e com escolaridade primária ou secundária) da cidade de Londrina, Paraná. Entre as variáveis selecionadas pelo programa computacional VARBRUL 2000 estão contexto precedente e fronteira de morfema. Conforme os resultados estatísticos obtidos neste estudo, há uma predominância da vocalização. Uma das possíveis explicações para a variação em pauta seria a estrutura silábica do Português Brasileiro. Há propostas que afirmam que a lateral pós-vocálica estaria na coda da sílaba e há outras que dizem que a lateral está no núcleo silábico, devido à facilidade com que esta se torna vocalizada. O nosso objetivo é discutir essas propostas, verificando qual delas se mostra mais adequada |
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