Os efeitos na formação de estudantes de enfermagem e medicina ao vivenciarem o grupo PUCalhaços
Introdução: Atualmente, em serviço de saúde e até mesmo no âmbito universitário é notável uma atmosfera carente de humor e afetividade. Entretanto, essa visão de mundo aos poucos tem sido alterada, iniciando-se com o médico norte-americano, Patch Adams, o qual convoca todas as pessoas a apoiar qualq...
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Format: | Article |
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2018-11-01
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Series: | Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba |
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doaj-b015ee20530344b090165e9c18cb0b592020-11-25T00:38:14ZporPontifícia Universidade Católica de São PauloRevista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba1517-82421984-48402018-11-0120Supl.24458Os efeitos na formação de estudantes de enfermagem e medicina ao vivenciarem o grupo PUCalhaçosDirce Setsuko TacahashiValquíria Neves PerinFernanda de Oliveira BarrosIntrodução: Atualmente, em serviço de saúde e até mesmo no âmbito universitário é notável uma atmosfera carente de humor e afetividade. Entretanto, essa visão de mundo aos poucos tem sido alterada, iniciando-se com o médico norte-americano, Patch Adams, o qual convoca todas as pessoas a apoiar qualquer clownwork em hospitais, uma vez que esses projetos apresentam a função de ser a presença de algo relevante e imprescindível para todos, tanto enfermos quanto sadios. Adams espera que todos os que presenciam a amplitude dessa ação irão ser estimulados a tornarem-se uma ferramenta de propagação de alegria, amor e humor. Assim, essa metodologia dissipou-se rapidamente pelos países, chegando ao Brasil em 1991 com os “Doutores da Alegria”. Influenciados por essa organização, alunos e professores de medicina e enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (FCMS – PUC-SP) deram origem ao grupo PUCalhaços em 2009. Esse grupo tem o intuito de humanizar os alunos no contato com o paciente, tornando-os mais próximos aos enfermos, além de ter o objetivo de melhorar aspectos pessoais. Objetivo: Relacionar o trabalho voluntário de estudantes de medicina e enfermagem FCMS – PUC-SP com o aprimoramento da formação acadêmica e ideológica. Metodologia: Aplicou-se um questionário aos alunos de medicina e enfermagem da FCMS – PUC-SP que foram divididos em dois grupos. O primeiro, composto por alunos que iriam ingressar na capacitação e, o segundo, composto por alunos que, além de já terem concluído a capacitação, praticaram e/ou ainda praticam ações voluntárias e são/foram membros durante um ano ou mais do grupo PUCalhaços. A abordagem aos participantes foi individual, ao longo dos meses de setembro de 2017 e dando-se até o mês de junho de 2018. Assinou-se o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e logo após, realizou-se a entrevista. Resultados: As respostas foram analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo nas Expressões Chave foram identificadas 7 Ancoragens (A) que citamos a seguir: A1) Voluntariado uma via de duas mãos; A2) Doar e despertar em si nos outros sentimentos bons; A3) Expectativas e realidade sobre a capacitação; A4) Ser Pucalhaço: uma miscelânia de sentimentos de descobertas; A5) Fazer a capacitação Clown foi… ; A6) Vivendo o seu Palhaço… ; A7) Pucalhaços: despertou consciência holística, humanística e o trabalho em equipe. Conclusão: Através da análise dos Discursos do Sujeito Coletivo, foi observada a importância do PUCalhaços em ambos os grupos entrevistados. Ficou claro, também, o impacto proporcionado pelas capacitações, tanto para a atuação do palhaço nos hospitais, quanto para o aprimoramento das relações sociais e acadêmicas do próprio participante. Ademais, reconheceu-se a função desse grupo voluntário como auxiliador na formação profissional, por ensinar um atendimento humanizado, o qual atenda amplamente às necessidades físicas e psicológicas do paciente.http://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/40081 |
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