Summary: | Resumo Helena é o romance mais sentimental de Machado de Assis. No entanto, a tradição sentimental é articulada de forma extremamente complexa e problemática nessa obra. O objetivo deste trabalho é examinar como essa tradição é explorada em Helena para revelar as relações de poder que caracterizavam o convívio social na época de Machado, dominada pelo patriarcalismo, e que os romances brasileiros que o antecederam procuravam contornar. Em Helena, o código sentimental surge como uma maneira de mediar essas relações de poder, ao mesmo tempo em que as reproduz, demonstrando as contradições presentes na maneira como esse código era apropriado nos romances brasileiros do século XIX e dando-lhe um novo significado.
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