Respiração oral: causa x audição Oral breathing: etiology x hearing
OBJETIVO: verificar a relação entre a etiologia da respiração oral e os diferentes tipos de alteração de audição. MÉTODOS: coletaram-se 97 prontuários no Centro do Respirador Bucal da UNIFESP. As etiologias foram classificadas em: Hipertrofia de Adenoamígdala, Atopia, Atopia com Hipertrofia e Funcio...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
CEFAC Saúde e Educação
2009-01-01
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Series: | Revista CEFAC |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462009000500007 |
Summary: | OBJETIVO: verificar a relação entre a etiologia da respiração oral e os diferentes tipos de alteração de audição. MÉTODOS: coletaram-se 97 prontuários no Centro do Respirador Bucal da UNIFESP. As etiologias foram classificadas em: Hipertrofia de Adenoamígdala, Atopia, Atopia com Hipertrofia e Funcional. Os 97 pacientes realizaram exames audiométricos e foram considerados alterados aqueles que os limiares tonais (nas freqüências de 250 a 8 kHz) e ósseos (de 500 a 4 kHz) foram superiores a 20 dBNA com Gap aéreo-ósseo maior que 10 dB e com curva timpanométrica desviada apartir de -100dapa. De acordo com o grau de comprometimento, os tipos de perda foram classificadas como leve ou moderada. Na timpanometria, a curva A representou a normalidade; a curva B, Otite média e a C, os casos de disfunção tubária. RESULTADOS: limiares compatíveis à audição normal foram encontrados em 79,5% dos pacientes atópicos; 61,8% dos atópicos com hipertrofia; 57,7% dos com hipertrofia e em 100% dos respiradores orais funcionais. Através da correlação entre as etiologias e achados imitanciométricos verificou-se que em indivíduos atópicos prevaleceu a curva tipo C (29,5 %). Em pacientes atópicos tinham hipertrofia a curva mais encontrada foi a B (32,4%) e nos indivíduos com hipertrofia, somente, observou-se tanto curva tipo B como C, com idêntica prevalência de 21,8%. Todos os respiradores orais funcionais apresentaram curva timpanométrica tipo A. CONCLUSÃO: pôde-se verificar que a freqüência de respiradores orais sem alteração de audição é expressiva, independente da etiologia, porém os pacientes com hipertrofia apresentam maior suscetibilidade á alterações timpanométricas.<br>PURPOSE: to check the relation between oral breathing etiology and hearing disorders. METHODS: 97 files were collected from the Mouth Breather Center at UNIFESP. The etiologies had been classified as Tonsils hypertrophy (pharnyx and palatine), Atopy, Atopy associated to hypertrophy and Functional. Tonal and bone thresholds, respectively, in the frequencies from 250 to 8 kHz and from 500 to 4 kHz above 20 dB NA; the gap between these thresholds -above 10 dB; deviated tympanic curve from -100 dapa, had been considered as a criteria to set up hearing disorder. According to the tonal thresholds, the hearing losses have been classified as mild or moderate. The tympanograms have been classified as: type A -normality, type B -media otitis and type C - tube dysfunction. RESULTS: normal hearing was present in 79.5% of atopic patients, in 61,8% in the ones with both, atopy and hypertrophy, and in the individuals with hypertrophy it was observed in 57.7%. Every patient with functional etiology had presented normal hearing. Through the data correlation between etiologies and immittance thresholds, it was verified that in atopic individuals there was a prevalence of type C curve (29.5 %). When atopic individuals had hypertrophy, the prevalent curve was B (32.4%) and in individuals with hypertrophy, it was observed both types B and C with an identical prevalence of 21,8%. All the functional oral breathers showed a tympanometrical curve. CONCLUSION: it can be verified that most oral breathers don't have hearing loss, but individuals with hypertrophy showed higher prevalence of hearing disorder. |
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ISSN: | 1516-1846 1982-0216 |