PROTAGONISMO SOCIAL E ALTERNATIVAS PARA O TURISMO

O que é bom para o turista é bom para a população local? Essa indagação foi o ponto de partida para uma pesquisa, realizada pelas autoras, que remete às estratégias utilizadas pelo poder público na elaboração de projetos direcionados ao turismo e à participação dos principais envolvidos no desenvolv...

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Bibliographic Details
Main Author: Cleide Galiza de Oliveira, Rejane Medeiros
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Fundação Joaquim Nabuco 2005-01-01
Series:Cadernos de Estudos Sociais
Subjects:
Online Access:https://periodicos.fundaj.gov.br/CAD/article/view/1355/1075
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spelling doaj-af1dcdf42adf4be9b28d18f5f45bdae52020-11-25T02:47:51ZporFundação Joaquim NabucoCadernos de Estudos Sociais0102-42482595-40912005-01-01211-2165176PROTAGONISMO SOCIAL E ALTERNATIVAS PARA O TURISMOCleide Galiza de Oliveira, Rejane Medeiros0Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ)O que é bom para o turista é bom para a população local? Essa indagação foi o ponto de partida para uma pesquisa, realizada pelas autoras, que remete às estratégias utilizadas pelo poder público na elaboração de projetos direcionados ao turismo e à participação dos principais envolvidos no desenvolvimento dessa atividade: o visitante e o anfitrião. Esse artigo é fruto desse estudo, trazendo, como destaque, as transformações vivenciadas por um grupo de habitantes da região ligado à atividade pesqueira. Identificados com a cultura local que lhes imprimia um ritmo de vida e valores calcados na cultura de uma comunidade praiana, os pescadores foram, aos poucos, sendo envolvidos nas novas atividades turísticas. A princípio, sem consciência clara sobre as mudanças, eles criaram a atividade de jangadeiros, como forma de inclusão na nova atividade econômica — o turismo. Organizaram-se, enquanto uma categoria de trabalhadores e começaram a intervir na sociedade através de uma entidade, assumindo um protagonismo no processo de transformação do município. O artigo apresenta, ainda, o contraste entre a realidade vivida pelos moradores do "paraíso perdido" - a praia escondida pelo coqueiral e pelo canavial das usinas de açúcar - antes e após a intensificação do turismo. Uma realidade que vem se repetindo em regiões litorâneas brasileiras.https://periodicos.fundaj.gov.br/CAD/article/view/1355/1075turismoprotagonismo socialculturatrabalhadores
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