A relação entre o avaliador e o objeto avaliado The relationship between evaluator and the evaluated object
Em um contexto onde o desenvolvimento do processo de institucionalização da avaliação da atenção básica requisita a participação dos envolvidos, fazendo crescer as dúvidas quanto à possibilidade de isenção dos avaliadores internos diante dos elementos de fracasso que forem identificados no trabalho...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Instituto Materno Infantil de Pernambuco
2005-12-01
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Series: | Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292005000500009 |
Summary: | Em um contexto onde o desenvolvimento do processo de institucionalização da avaliação da atenção básica requisita a participação dos envolvidos, fazendo crescer as dúvidas quanto à possibilidade de isenção dos avaliadores internos diante dos elementos de fracasso que forem identificados no trabalho cotidiano, este artigo discute uma questão que permeia toda prática avaliativa: a relação entre o avaliador e o objeto de avaliação. Adota-se a perspectiva de que na atenção à saúde o objeto da avaliação não é exterior ao avaliador e está inserido em uma rede simbólica que justifica os interesses e comporta uma interpretação da ação. Na inclusão do monitoramento e da pesquisa avaliativa à rotina dos serviços, a realização de uma análise relativamente distanciada resulta do reconhecimento de que a neutralidade é uma ilusão, ou seja, é a capacidade de aceitar as possibilidades de preconceber os fatos que permite, mediante um exercício prático sistemático, admitir a realidade como ela é, não como se gostaria que fosse. Assim, quanto mais se alcança um equilíbrio crítico e auto-crítico entre condições objetivas e subjetivas, mais se desvela a realidade.<br>In a context where the institutionalization process of basic attention evaluation requires the participation of those involved, doubts are raised concerning the possibility of exemption of internal evaluators in the face of failure elements identified in daily work and the object of evaluation. A perspective is adopted relative to healthcare that the object of evaluation is not detached from the evaluator and is inserted in a symbolic network justifying interest and ensuing an action interpretation. When including monitoring and research related to services routine, a relatively unbiased analysis results from the recognition that neutrality is an illusion, or, the ability of accepting the possibilities of preconceiving the facts permitting, through a systematic practical exercise, to admit reality as it is, and not as one would hope for. Therefore, the more a criticism and self-criticism balance between objective and subjective conditions is reached the more reality one unravels. |
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ISSN: | 1519-3829 1806-9304 |