Summary: | Resumo Este estudo adotou a Teoria das Representações Sociais como referencial teórico, com o objetivo de caracterizar aproximações e distanciamentos de representações sociais e crenças normativas do envelhecimento para diferentes grupos etários. Os 638 participantes responderam um questionário autoaplicado e foram divididos paritariamente (sexo e idade). Os resultados demonstram que o envelhecimento se caracteriza por estereótipos positivos, além disso, a aposentadoria se vincula ao envelhecimento, mas de forma negativa, especialmente para homens, envolvendo adoecimento, solidão e incapacidade. Ao considerar a idade, verificamos que as conexões de elementos representacionais se tornam mais complexas para grupos de mais idade, mostrando funcionalidade da representação social, sobretudo para idosos. A fase adulta parece ser preferida e a velhice preterida. Houve divergências quanto ao início das fases da vida, notadamente em relação à velhice. O trabalho foi caracterizado como o oposto do envelhecimento, revelando a necessidade de ações voltadas para trabalhadores mais velhos e aposentados, com projetos pós-aposentadoria, além do necessário investimento em políticas públicas que incentivem contato intergeracional, na intenção de diminuir preconceitos e discriminação com base na idade das pessoas.
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