Comparação entre áreas em restauração e área de referência no Rio Grande do Sul, Brasil

Este estudo teve por objetivo avaliar a evolução da restauração de duas áreas degradadas em unidade de conservação de proteção integral, no bioma Mata Atlântica, no Sul do Brasil. Foram avaliados atributos da composição florística e da estrutura da vegetação, assim como a atividade enzimática do sol...

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Main Authors: Suzane Bevilacqua Marcuzzo, Maristela Machado Araújo, Daniele Guarienti Rorato, Jessica Machado
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade de Investigações Florestais 2014-12-01
Series:Revista Árvore
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622014000600001&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-ae2c6fb0098245d78a3a298565790ed72020-11-24T23:41:29ZengSociedade de Investigações FlorestaisRevista Árvore1806-90882014-12-0138696197210.1590/S0100-67622014000600001S0100-67622014000600001Comparação entre áreas em restauração e área de referência no Rio Grande do Sul, BrasilSuzane Bevilacqua Marcuzzo0Maristela Machado Araújo1Daniele Guarienti Rorato2Jessica Machado3Universidade Federal de Santa MariaUniversidade Federal de Santa MariaUniversidade Federal de Santa MariaUniversidade Federal de Santa MariaEste estudo teve por objetivo avaliar a evolução da restauração de duas áreas degradadas em unidade de conservação de proteção integral, no bioma Mata Atlântica, no Sul do Brasil. Foram avaliados atributos da composição florística e da estrutura da vegetação, assim como a atividade enzimática do solo (amidase, urease, fosfatase e arilsulfatase), envolvida em processos ecológicos, capazes de caracterizar diferentes áreas em restauração. A vegetação do estrato superior foi amostrada em 18 parcelas de 10 x 20 m em duas áreas recuperadas (A1 e A2) e em 12 parcelas em trecho de floresta utilizada como referência (AR). Nessas parcelas, o componente arbóreo-arbustivo foi medido quanto ao diâmetro, altura e cobertura de copa dos indivíduos, e a regeneração natural foi estudada em subparcelas, através da obtenção do diâmetro do coleto e da altura até 1,0 m. A atividade enzimática foi mensurada por meio da coleta de 10 amostras de solo, nas camadas de 0 a 5 cm e de 5 a 20 cm, em cada área. Os resultados evidenciaram que as áreas em restauração apresentaram menor diversidade (H' = 2,31), em comparação com a área de referência (H' = 3,00), bem como menores valores de área basal, altura e densidade. Conclui-se que a atividade enzimática é um bom indicador para o desenvolvimento em ambas as áreas restauradas, que comparado à área de referência, ocorrerá a longo prazo, indicando a necessidade de manejo de A1 e A2, por meio da eliminação de gramíneas e espécies arbóreas exóticas, fator determinante para o sucesso da restauração.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622014000600001&lng=en&tlng=enÁreas protegidasDiversidadeAtividade enzimática
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