Origens, distribuições e ramificações dos nervos femorais no tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758)

O estudo dos nervos constituintes do plexo lombossacral é de extrema importância, pois relaciona os diversos aspectos evolutivos de postura e locomoção dos animais. Considerando que o nervo femoral é o maior da parte cranial do plexo lombossacral, objetivou-se descrever as origens, distribuições e r...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Tharlianne Alici Martins de Souza
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2013-07-01
Series:Biotemas
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/27227
Description
Summary:O estudo dos nervos constituintes do plexo lombossacral é de extrema importância, pois relaciona os diversos aspectos evolutivos de postura e locomoção dos animais. Considerando que o nervo femoral é o maior da parte cranial do plexo lombossacral, objetivou-se descrever as origens, distribuições e ramificações dos nervos femorais no tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), comparando-as com a literatura que descreve animais domésticos e silvestres, de modo a estabelecer correlações de similaridades morfológicas e fornecer subsídios para as áreas afins. Foram utilizados três espécimes, preparados por meio de injeção de solução aquosa de formaldeído a 10% via artéria femoral, para sua conservação e posterior dissecação. As origens nos antímeros direito e esquerdo ocorreram dos ramos ventrais dos nervos espinhais lombares 1, 2 e 3. As distribuições e ramificações foram observadas para os músculos psoas maior e menor, ilíacos lateral e medial, pectíneo, adutor magno, sartório e quadríceps femoral. Com base nas origens dos nervos femorais do M. tridactyla, uma reconfiguração foi observada devido à variação no número de vértebras lombares (L1, L2 e L3). Entretanto, uma similaridade morfológica parcial foi mantida quanto às distribuições e ramificações, quando comparadas aos animais domésticos e silvestres considerados neste estudo.
ISSN:0103-1643
2175-7925