A regra e o jogo: identidade, hegemonia e politicas públicas para as culturas populares no Brasil contemporâneo

Este trabalho tem como objetivo pesquisar a relação entre as dinâmicas das culturas populares de tradição oral, particularmente as de matriz africana, e as políticas culturais implementadas no Brasil a partir dos anos 2000, as quais trazem para a agenda pública este importante segmento. A partir da...

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Main Author: Henry Alexandre Durante Machado
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação 2019-10-01
Series:Extraprensa
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/153959
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spelling doaj-ad37b707cf5f4be088d9f672e7b729362020-11-25T03:37:29ZporCentro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e ComunicaçãoExtraprensa1519-68952236-34672019-10-011210.11606/extraprensa2019.153959A regra e o jogo: identidade, hegemonia e politicas públicas para as culturas populares no Brasil contemporâneoHenry Alexandre Durante Machado0Programa de Integração da América Latina. Universidade de São Paulo (PROLAM/USP) Este trabalho tem como objetivo pesquisar a relação entre as dinâmicas das culturas populares de tradição oral, particularmente as de matriz africana, e as políticas culturais implementadas no Brasil a partir dos anos 2000, as quais trazem para a agenda pública este importante segmento. A partir da abordagem psicopolítica da consciência e participação política e da visão crítica sobre os discursos contemporâneos em torno da cultura como produto, desenvolvimento econômico, da prática tecnicista e gerencial no campo da gestão cultural, assim como por meio de pesquisa exploratória teórica e conceitual aplicada aos referenciais teóricos dos direitos culturais, conceito gramsciano de hegemonia e das teorias da reprodução cultural e pesquisa empírica entre os integrantes da Rede das Culturas Populares e Tradicionais, analisaremos o impacto de tais políticas, construídas no bojo do Estado burguês - marcadas, portanto, pela lógica do mercado e pela burocracia no acesso ao fomento - na organização e na construção da subjetividade de indivíduos e comunidades de tradição oral. Aborda-se, por fim, o problema dos critérios de avaliação de políticas culturais, profundamente marcados pela instrumentalização, refletindo-se sobre a adequação das categorias analíticas utilizadas para avaliar os processos culturais. http://www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/153959Cultura Popular TradicionalPoliticas PúblicasIdentidadeHegemoniaGestão Cultural
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