A norma de responsabilidade social e a discriminação da mulher negra no setor industrial
O objetivo deste estudo foi analisar, de forma comparativa, os impactos da norma de responsabilidade social empresarial e a discriminação das mulheres negras, na indústria de transformação sergipana. Para tanto, foram utilizados os microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministé...
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Universidade de São Paulo (USP)
2019-12-01
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doaj-ace9c3be30e7452c9f6bd9ace2f743e92020-11-25T03:03:51ZporUniversidade de São Paulo (USP)Cadernos de Psicologia Social do Trabalho1516-37171981-04902019-12-01221294710.11606/issn.1981-0490.v22i1p29-47153555A norma de responsabilidade social e a discriminação da mulher negra no setor industrialValdenice Portela Silva0Marcus Eugênio Oliveira Lima1Patrícia da Silva2Universidade Federal de SergipeUniversidade Federal de SergipeUniversidade Federal do AcreO objetivo deste estudo foi analisar, de forma comparativa, os impactos da norma de responsabilidade social empresarial e a discriminação das mulheres negras, na indústria de transformação sergipana. Para tanto, foram utilizados os microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MET) de 2007/2008 e 2013/2014. A partir da análise dos dados, nota-se, em relação à discriminação de gênero, uma tendência à predominância masculina no setor da indústria de transformação sergipana. Os dados indicam também que não apenas o sexo feminino é aquele com menor presença no setor industrial, mas é a mulher de cor preta que possui os menores percentuais de inclusão no setor industrial sergipano. Esse cenário comparativo de discriminação de gênero e raça pouco se alterou com a introdução da norma de responsabilidade social empresarial, a partir da década de 1990.http://www.revistas.usp.br/cpst/article/view/153555raçagêneronorma socialdiscriminaçãoindústria |
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O objetivo deste estudo foi analisar, de forma comparativa, os impactos da norma de responsabilidade social empresarial e a discriminação das mulheres negras, na indústria de transformação sergipana. Para tanto, foram utilizados os microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MET) de 2007/2008 e 2013/2014. A partir da análise dos dados, nota-se, em relação à discriminação de gênero, uma tendência à predominância masculina no setor da indústria de transformação sergipana. Os dados indicam também que não apenas o sexo feminino é aquele com menor presença no setor industrial, mas é a mulher de cor preta que possui os menores percentuais de inclusão no setor industrial sergipano. Esse cenário comparativo de discriminação de gênero e raça pouco se alterou com a introdução da norma de responsabilidade social empresarial, a partir da década de 1990. |
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