Summary: | Em um plano teórico mais amplo, a matéria sob escrutínio neste artigo é o teatro como um medium artístico sui generis de testemunho e memória da Shoah (conforme estudiosos como Robert Skloot e Grzegorz Niziołek, entre outros). Aborda-se a questão contra o pano de fundo das realizações de encenadores e dramaturgos poloneses desde o imediato pós-guerra até os dias de hoje – riquíssimo acervo criativo ainda vastamente desconhecido no Brasil. Para efeito de exemplificação e exame de aspectos específicos do problema, duas peças fundamentais, ainda sem tradução em português, são objeto de comentário e discussão um pouco mais detidos: Pieszo (A pé; 1980), de Sławomir Mrożek, e Pułapka (A armadilha; 1982), de Tadeusz Różewicz.
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