Avaliação espirométrica de doentes com sequela de tuberculose submetidos à lobectomia Spirometry evaluation in patient with tuberculosis sequelae treated by lobectomy

OBJETIVO: Avaliar a espirometria no pré e pós-operatório de doentes com sequela de tuberculose, submetidos à lobectomia. MÉTODOS: Foram selecionados 20 doentes, com idade entre 15 e 56 anos, de ambos os sexos, com história pregressa de tratamento de tuberculose, apresentando infecção de repetição ou...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Elias Amorim, Roberto Saad Junior, Roberto Stirbulov
Format: Article
Language:English
Published: Colégio Brasileiro de Cirurgiões 2013-04-01
Series:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912013000200006
Description
Summary:OBJETIVO: Avaliar a espirometria no pré e pós-operatório de doentes com sequela de tuberculose, submetidos à lobectomia. MÉTODOS: Foram selecionados 20 doentes, com idade entre 15 e 56 anos, de ambos os sexos, com história pregressa de tratamento de tuberculose, apresentando infecção de repetição ou hemoptises. Foram submetidos à lobectomia pulmonar. O tempo de tratamento da tuberculose foi seis meses e o aparecimento dos sintomas entre um e 32 anos. Foram avaliadas a capacidade vital (CV), a capacidade vital forçada (CVF), o volume expiratório forçado (VEF1), o VEF1/CVF, o fluxo expiratório forçado (FEF) e o pico de fluxo expiratório (PFE) após o primeiro, terceiro e sexto meses em relação ao pré-operatório. O nível de significância (á) aplicado em todos os testes foi 5%, ou seja, considerou-se significativo quando p<0,05. RESULTADOS: As Médias encontradas foram as seguintes: Capacidade Vital (CV) Pré-operatória-2,83 ; 1º PO 2,12; 3º PO 2,31; 6º PO 2,43. Capacidade Vital Forçada (CVF) Pré-operatória- 2,97; 1º PO 2,21; 3º PO 2,35; 6º PO 2,53. Volume Expiratório no 1º Segundo (VEF1) Pré-operatório 2,23; 1º PO 1,75; 3º PO 1,81; 6º PO 1,97. Houve diminuição acentuada das funções respiratórias no primeiro mês de pós-operatório, porém houve melhora dos parâmetros a partir do terceiro mês, com progressivo aumento até o sexto mês de pós-operatório. CONCLUSÃO: Não houve recuperação dos parâmetros espirométricos, comparados aos do pré operatório, após seis meses de pós-operatório nos pacientes com sequela de tuberculose submetidos à lobectomia.<br>OBJECTIVE: To evaluate pre and post-operative spirometry in patients with tuberculosis sequelae undergoing lobectomy. METHODS: We selected 20 patients, aged between 15 and 56 years, of both genders, with a history of tuberculosis treatment, with repeated infections or hemoptysis and indication of pulmonary lobectomy. The tuberculosis treatment time was six months, and onset of symptoms, between one and 32. We evaluated and compared vital capacity (VC), forced vital capacity (FVC), forced expiratory volume (FEV1), the FEV1/FVC, forced expiratory flow (FEF) and peak expiratory flow (PEF) preoperatively and after the first, third and sixth postoperative months (POM). The significance level (á) used in all tests was 5%, ie, it was considered significant when p <0.05. RESULTS: The averages found were: Vital Capacity (VC) - Preoperative: 2.83; 1st POM: 2.12; 3rd POM: 2.31; 6th POM: 2.43. Forced Vital Capacity (FVC) - Preoperative: 2.97; 1st POM: 2.21; 3rd POM: 2.35; 6th POM: 2.53. Expiratory Volume in 1 second (FEV1) - Preoperative: 2.23; 1st POM: 1.75; 3rd POM: 1.81; 6th POM 1.97. There was marked decrease in lung function in the first month after surgery, but there was an improvement of the parameters from the third month, with gradual increase up to the sixth month. CONCLUSION: There was no recovery of preoperative spirometric parameters at six months postoperatively in patients with sequelae of tuberculosis submitted to lobectomy.
ISSN:0100-6991
1809-4546