Enteroparasitosis in patients attended by the health public service: epidemiology and spatial distribution = Enteroparasitoses em pacientes atendidos pelo serviço público de saúde: epidemiologia e distribuição espacial
Objetivo: Determinar a epidemiologia e a distribuição espacial das parasitoses intestinais no município de Teresina, Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com base nos resultados dos exames parasitológicos de fezes executados no laboratório Raul Bacelar, entre janeiro de 2014 e julho...
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Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)
2020-01-01
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doaj-ac158ecc2f014507a7eea77fcee49ba72021-03-08T23:07:06ZengEditora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)Scientia Medica1980-61082020-01-01301ID34764000498045Enteroparasitosis in patients attended by the health public service: epidemiology and spatial distribution = Enteroparasitoses em pacientes atendidos pelo serviço público de saúde: epidemiologia e distribuição espacialIbiapina, Andressa BarrosObjetivo: Determinar a epidemiologia e a distribuição espacial das parasitoses intestinais no município de Teresina, Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com base nos resultados dos exames parasitológicos de fezes executados no laboratório Raul Bacelar, entre janeiro de 2014 e julho de 2017. Além da prevalência de parasitoses intestinais e de poliparasitismo, verificou-se a associação destas doenças com sexo, zona e período do ano, por meio do teste do qui-quadrado, enquanto a relação com a idade foi analisada pelos testes de Mann-Kendall e comparações múltiplas de faixas etárias. A distribuição espacial foi realizada utilizando o software de georreferenciamento QGIS. Resultados: A prevalência de enteroparasitoses em Teresina foi de 17,8%, sendo Ascaris lumbricoides a espécie mais comum. A prevalência de indivíduos com poliparasitismo foi de 3,1%, na qual foi encontrada uma associação entre as espécies Entamoeba coli e Entamoeba histolytica/dispar. Não houve relação entre parasitoses intestinais e sexo, mas verificou-se que indivíduos na zona rural foram mais suscetíveis a essas doenças. As espécies Ascaris lumbricoides e Entamoeba histolytica/dispar ocorreram com maior frequência, respectivamente, no primeiro e no segundo semestre. Observou-se que houve aparente tendência de aumento de casos de E. histolytica/dispar e de redução de casos de Giardia sp. de acordo com o envelhecimento. O mapeamento das parasitoses intestinais demostrou que houve uma prevalência entre 1 e 20% na maioria dos bairros de Teresina, e a ascaridíase representou pelo menos 40% dos casos de enteroparasitose nesses bairros. Conclusões: Investimentos em saneamento básico e novas investigações epidemiológicas devem ser realizados para o controle das parasitoses intestinais em Teresina, enfatizando que crianças e idosos devem ser considerados grupos prioritários nessas açõeshttp://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/34764/19529parasitologia médicaparasitologiagastroenteropatiassaúde pública - brasil - nordestesaúde pública - brasil |
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Objetivo: Determinar a epidemiologia e a distribuição espacial das parasitoses intestinais no município de Teresina, Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com base nos resultados dos exames parasitológicos de fezes executados no laboratório Raul Bacelar, entre janeiro de 2014 e julho de 2017. Além da prevalência de parasitoses intestinais e de poliparasitismo, verificou-se a associação destas doenças com sexo, zona e período do ano, por meio do teste do qui-quadrado, enquanto a relação com a idade foi analisada pelos testes de Mann-Kendall e comparações múltiplas de faixas etárias. A distribuição espacial foi realizada utilizando o software de georreferenciamento QGIS. Resultados: A prevalência de enteroparasitoses em Teresina foi de 17,8%, sendo Ascaris lumbricoides a espécie mais comum. A prevalência de indivíduos com poliparasitismo foi de 3,1%, na qual foi encontrada uma associação entre as espécies Entamoeba coli e Entamoeba histolytica/dispar. Não houve relação entre parasitoses intestinais e sexo, mas verificou-se que indivíduos na zona rural foram mais suscetíveis a essas doenças. As espécies Ascaris lumbricoides e Entamoeba histolytica/dispar ocorreram com maior frequência, respectivamente, no primeiro e no segundo semestre. Observou-se que houve aparente tendência de aumento de casos de E. histolytica/dispar e de redução de casos de Giardia sp. de acordo com o envelhecimento. O mapeamento das parasitoses intestinais demostrou que houve uma prevalência entre 1 e 20% na maioria dos bairros de Teresina, e a ascaridíase representou pelo menos 40% dos casos de enteroparasitose nesses bairros. Conclusões: Investimentos em saneamento básico e novas investigações epidemiológicas devem ser realizados para o controle das parasitoses intestinais em Teresina, enfatizando que crianças e idosos devem ser considerados grupos prioritários nessas ações |
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