Summary: | O barbexaclone foi utilizado em 42 pacientes: 22 adultos e 20 crianças ou adolescentes. Em todos os casos foi feito diagnóstico de disritmia cerebral, com comprovação eletrencefalográfica: 28 apresentavam crises do tipo grande mal; dois apresentavam crises do tipo grande mal com ausências associadas; 12 apresentavam distúrbios de conduta, sem crises convulsivas associadas. A dosagem média de barbexaclone utilizada foi de 200 a 600 mg por dia nos adultos e de 37,5 a 400 mg por dia nos menores. A duração do período de observação variou de 6 a 13 meses. Em 14 pacientes foi realizado novo EEG ao final da pesquisa. Os resultados encontrados foram: bons e muito bons em 25 pacientes com crises GM; nulo e razoável em dois pacientes com crises GM e ausências associadas; bons e muito bons em 11 pacientes com distúrbios de conduta sem crises convulsivas. Quatro pacientes foram excluídos da pesquisa, por apresentarem irritabilidade intensa (2), agitação psicomotora (1) e estado de mal epiléptico (1 paciente). As reações colaterais encontradas nos outros casos foram: inapetência moderada em dois pacientes; insônia inicial leve em 8 pacientes; aumento das crises de ausência nos dois casos em que elas estavam associadas a crises GM; irritabilidade moderada em 2 pacientes e irritabilidade leve em 2 pacientes. Dos EEGs realizados ao final da pesquisa (14 EEGs), 6 estavam melhorados em relação aos anteriormente feitos e os outros 6 estavam piorados. Um mostrou-se inalterado e um outro mostrou transposição do lado do foco. O autor conclui a pesquisa, acreditando que nas epilepsias com crises do tipo GM e naquelas onde não existem convulsões e sim distúrbios de conduta o barbexaclone mostrou resultados bem apreciáveis.
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