Freqüência de alterações hepáticas em pacientes com esclerodermia Frequency of hepatic abnormalities in patients with scleroderma
OBJETIVO: avaliar a freqüência das doenças hepáticas em pacientes com esclerodermia e, secundariamente, estudar a freqüência de infecção pelos vírus B e C da hepatite nesses pacientes, assim como a freqüência de auto-anticorpos séricos. MATERIAL E MÉTODOS: estudaram-se pacientes com diagnóstico de e...
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Sociedade Brasileira de Reumatologia
2007-10-01
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doaj-abd40e4780ec42d3a37dba12a42678aa2020-11-24T21:44:31ZengSociedade Brasileira de Reumatologia Revista Brasileira de Reumatologia0482-50041809-45702007-10-0147533033310.1590/S0482-50042007000500007Freqüência de alterações hepáticas em pacientes com esclerodermia Frequency of hepatic abnormalities in patients with sclerodermaAriene PaixãoRaimundo ParanáMittermayer SantiagoOBJETIVO: avaliar a freqüência das doenças hepáticas em pacientes com esclerodermia e, secundariamente, estudar a freqüência de infecção pelos vírus B e C da hepatite nesses pacientes, assim como a freqüência de auto-anticorpos séricos. MATERIAL E MÉTODOS: estudaram-se pacientes com diagnóstico de esclerodermia, localizada ou sistêmica, acompanhados no Ambulatório de Reumatologia do Hospital Santa Izabel. Como grupo de comparação, foram estudados pacientes com diagnóstico de acne vulgar. RESULTADOS: dos 65 pacientes com diagnóstico de esclerodermia incluídos nesse trabalho, 35% apresentaram a gama-glutamiltransferase (gama-GT) alterada, 30% tiveram a fosfatase alcalina aumentada e 17,1%, a alaninoaminotransferase (ALT) acima dos valores de referência. A ALT apresentou-se mais alterada nos pacientes do que nos controles. Apenas um indivíduo dos 41 testados apresentou positividade para o anticorpo antimitocôndria enquanto 19% tinham anticorpo antimúsculo liso, não se observando diferença estatística na positividade desses anticorpos entre os dois grupos. Um paciente apresentou o HBsAg positivo e outro foi positivo para o anticorpo anti-HCV. Nenhum paciente apresentou manifestações clínicas de doença hepática. CONCLUSÕES: no presente estudo, embora as alterações de enzimas hepáticas em pacientes com esclerodermia não tenham sido incomuns, não se observou nenhum caso com manifestações clínicas de doença hepática.<br>INTRODUCTION: to determine the frequency of hepatic disease in patients with scleroderma and, secondarily, to investigate the frequency of hepatitis B and C virus infection and determine the frequency of autoantibodies in this disease. MATERIAL AND METHODS: patients with scleroderma followed at Hospital Santa Izabel were included in the study and patients with acne vulgaris served as a comparison group. RESULTS: considering the 65 scleroderma patients, 35% had elevated gamma-glutamyltranspeptidase (gamma-GT), 30% had elevated alkaline phosphatase and 17.1% had alanine aminotransferase (ALT) higher than the reference range. Raised ALT levels were more common in the scleroderma patients than in the control group. Nineteen percent (19%) of the patients tested positive for anti-smooth muscle antibodies and only one patient had anti-mitocondria antibodies. There was no statistical difference between the two groups regarding antibody testing. Anti-HCV antibodies were observed in one patient and HBsAg was detected in another scleroderma patient. There was no patient with clinically significant hepatic disease. CONCLUSIONS: the present study showed that clinical hepatic disease did not occur in our scleroderma patients, despite the relatively increased frequency of liver enzymes abnormalities.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042007000500007esclerodermiaesclerose sistêmicahepatopatiasclerodermasystemic sclerosisliver disease |
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