Avaliação da vida útil do extrato hidroalcoólico de própolis mantido sob diferentes temperaturas de armazenamento
A maioria da população consome a própolis na forma de extrato alcoólico, adquirido em estabelecimentos comerciais ou diretamente do produtor. Entretanto, não se tem conhecimento sobre o tempo ideal de armazenamento do produto, bem como a melhor temperatura para se preservar a qualidade do extrato. P...
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Faculdades Metropolitanas Unidas
2015-09-01
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Series: | Atas de Saúde Ambiental |
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doaj-ab50afa3799a4f008840bc748205bc062020-11-24T22:52:31ZporFaculdades Metropolitanas UnidasAtas de Saúde Ambiental2357-76142015-09-01313346547Avaliação da vida útil do extrato hidroalcoólico de própolis mantido sob diferentes temperaturas de armazenamentoEdgar Toshiyuki KawakitaEdison Antônio de SouzaDanielle Midori UeharaRicardo de Oliveira OrsiA maioria da população consome a própolis na forma de extrato alcoólico, adquirido em estabelecimentos comerciais ou diretamente do produtor. Entretanto, não se tem conhecimento sobre o tempo ideal de armazenamento do produto, bem como a melhor temperatura para se preservar a qualidade do extrato. Pode-se definir vida útil de um alimento como sendo o tempo em que ele pode ser conservado em determinadas condições de temperatura, umidade relativa, luz e embalagem sofrendo pequenas, mas bem estabelecidas, alterações de que são consideradas aceitáveis pelo fabricante, pelo consumidor e pela legislação alimentar vigente. Diante do exposto, os objetivos do presente estudo são contribuir com o levantamento de informações sobre a vida útil do extrato alcoólico de própolis, em função da temperatura e tempo de armazenamento, por meio de testes físico-químicos estabelecidos na legislação em vigor (teor de extrato seco, atividade oxidante, compostos fenólicos, pH, solubilidade ao acetato de chumbo, solubilidade ao hidróxido de sódio e teor de cera) e avaliação da atividade antibacteriana contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli. A própolis foi produzida em colméias de abelhas Apis mellifera africanizadas, alojadas em colméias modelo Langstroth, através da técnica do coletor de própolis inteligente (CPI). O extrato alcoólico de própolis (EAP) foi preparado na proporção de 30% (30 g de própolis, completando o volume para 100 mL com álcool etílico 70%), permanecendo ao abrigo da luz, sob agitação freqüente, durante 7 dias. Após o preparo do EAP, este foi dividido em alíquotas de 50 mL colocado em frascos de vidro âmbar, mantido em duas temperaturas (ambiente e 12oC) e analisado em 12 períodos (zero, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300 e 330 dias). Os resultados dos dados físico-químicos e microbiológicos foram avaliados por ANOVA não-paramétrica, seguida do teste de Dunn para comparações múltiplas e a correlação entre as variáveis pelo teste não paramétrico de Spearman. Palavras-chave: própolis; vida útil; temperatura; qualidadehttp://www.revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ASA/article/view/671 |
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