Internacionalização dos sistemas de avaliação: evidências de Brasil e Chile
O artigo sugere a existência de uma agenda internacional para a educação, promovida pelas Organizações Internacionais, a partir da qual se promove a expansão de sistemas de avaliação da qualidade da educação. O estudo foi realizado a partir de análises de documentos internacionais e nacionais que tr...
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Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
2019-08-01
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doaj-ab35be64a0e34d34ba75b10618df7bff2021-07-01T18:30:18ZporUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoRevista Ibero-Americana de Estudos em Educação1982-55872019-08-0114esp.310.21723/riaee.v14iesp.3.127667438Internacionalização dos sistemas de avaliação: evidências de Brasil e ChileFabiano Antonio dos Santos0María Teresa Flórez Petour1Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – (UFMS), Campus do Pantanal, Corumbá – Mato Grosso do Sul.Universidade do Chile – (UChile), Faculdade de Filosofia e Humanidades, Santiago.O artigo sugere a existência de uma agenda internacional para a educação, promovida pelas Organizações Internacionais, a partir da qual se promove a expansão de sistemas de avaliação da qualidade da educação. O estudo foi realizado a partir de análises de documentos internacionais e nacionais que tratam sobre as avaliações externas nos sistemas educacionais do Brasil e Chile. Em particular, analisaram-se documentos de política educacional centrados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, no Brasil, e no Sistema de Medição da Qualidade da Educação, no Chile. As análises evidenciam a presença de estratégias ideológico-discursivas comuns entre as Organizações Internacionais e as elites políticas locais, que apontam a legitimidade e naturalização dos sistemas de avaliação da qualidade, assim como do contexto político em que se inserem, apagando de sua textualidade possíveis resistências e discursos alternativos.https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/12766AvaliaçãoInternacionalizaçãoChileBrasil. |
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O artigo sugere a existência de uma agenda internacional para a educação, promovida pelas Organizações Internacionais, a partir da qual se promove a expansão de sistemas de avaliação da qualidade da educação. O estudo foi realizado a partir de análises de documentos internacionais e nacionais que tratam sobre as avaliações externas nos sistemas educacionais do Brasil e Chile. Em particular, analisaram-se documentos de política educacional centrados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, no Brasil, e no Sistema de Medição da Qualidade da Educação, no Chile. As análises evidenciam a presença de estratégias ideológico-discursivas comuns entre as Organizações Internacionais e as elites políticas locais, que apontam a legitimidade e naturalização dos sistemas de avaliação da qualidade, assim como do contexto político em que se inserem, apagando de sua textualidade possíveis resistências e discursos alternativos. |
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