Activités transfrontalières des femmes sur le pont de Nguéli (Tchad-Cameroun)
A construção da ponte Nguéli em 1985 foi uma oportunidade para muitas mulheres. A ponte liga a cidade de Kousseri (Camarões) à cidade de N’Djamena (Chade). Antes confinada às atividades domésticas e de reprodução por causa de restrições culturais e condições econômicas adversas, as mulheres podem ag...
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Universidade Federal de Juiz de Fora
2012-07-01
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doaj-ab2f9e20dae94cd6bd6ba1ebdc8d05812020-11-25T01:20:35ZporUniversidade Federal de Juiz de ForaLocus 1413-30242594-82962012-07-0118220608Activités transfrontalières des femmes sur le pont de Nguéli (Tchad-Cameroun)Adam MahamatA construção da ponte Nguéli em 1985 foi uma oportunidade para muitas mulheres. A ponte liga a cidade de Kousseri (Camarões) à cidade de N’Djamena (Chade). Antes confinada às atividades domésticas e de reprodução por causa de restrições culturais e condições econômicas adversas, as mulheres podem agora ganhar suas vidas atravessando a fronteira. A agitação política no Chade marcado por guerras civis e rebeliões armadas também fomentou o surgimento de iniciativas destas mulheres. A mobilidade transfronteiriça passou a ser uma fonte vital de rendimentos para divorciadas, viúvas, desempregadas, deficientes físicas, surdas e mudas, etc. Aqui, o uso da língua árabe é uma necessidade. Esta atividade na ponta não é sem risco, porque, apesar de suas enfermidades e deficiências, elas podem enfrentar a adversidade de oficiais de polícia, da alfândega e dos serviços especializados. Os serviços do Chade são particularmente exigentes, mais especificamente a alfândega chadiana móvel tem uma reputação de ser implacável. Além do conhecimento da língua árabe, é preciso apelar para os laços de parentesco para escapar de um sistema no qual os dois Estados (Camarões e Chade) empregam, em sua maioria, homens para filtrar as entradas e saídas de homens e mercadorias. No entanto, algumas mulheres conseguiram ganhar sua vida e sustentar suas famílias. Palavras-chave: Nguéli. Mulheres. Camarões. Chade. Fronteiras. Iniciativas femininas.https://periodicos.ufjf.br/index.php/locus/article/view/20608 |
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A construção da ponte Nguéli em 1985 foi uma oportunidade para muitas mulheres. A ponte liga a cidade de Kousseri (Camarões) à cidade de N’Djamena (Chade). Antes confinada às atividades domésticas e de reprodução por causa de restrições culturais e condições econômicas adversas, as mulheres podem agora ganhar suas vidas atravessando a fronteira. A agitação política no Chade marcado por guerras civis e rebeliões armadas também fomentou o surgimento de iniciativas destas mulheres. A mobilidade transfronteiriça passou a ser uma fonte vital de rendimentos para divorciadas, viúvas, desempregadas, deficientes físicas, surdas e mudas, etc. Aqui, o uso da língua árabe é uma necessidade. Esta atividade na ponta não é sem risco, porque, apesar de suas enfermidades e deficiências, elas podem enfrentar a adversidade de oficiais de polícia, da alfândega e dos serviços especializados. Os serviços do Chade são particularmente exigentes, mais especificamente a alfândega chadiana móvel tem uma reputação de ser implacável. Além do conhecimento da língua árabe, é preciso apelar para os laços de parentesco para escapar de um sistema no qual os dois Estados (Camarões e Chade) empregam, em sua maioria, homens para filtrar as entradas e saídas de homens e mercadorias. No entanto, algumas mulheres conseguiram ganhar sua vida e sustentar suas famílias.
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