Carta de fragilidade ambiental da bacia do rio Keller, Estado do Paraná: subsídio ao estudo dos processos erosivos
Este trabalho desenvolvido na bacia do rio Keller, Estado do Paraná objetiva divulgar a metodologia para o estudo da fragilidade ambiental da relação relevo-solo e dos graus de proteção pertinentes ao uso da terra/vegetação. Pretende também demonstrar a sua repercussão sobre os processos erosivos em...
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Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2001-05-01
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Series: | Acta Scientiarum: Technology |
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doaj-ab1e8530bca04e6da9282ae0e33f4d882020-11-24T21:54:55ZengUniversidade Estadual de MaringáActa Scientiarum: Technology1806-25631807-86642001-05-012301547156010.4025/actascitechnol.v23i0.27981865Carta de fragilidade ambiental da bacia do rio Keller, Estado do Paraná: subsídio ao estudo dos processos erosivosMyriam da Silveira Reis Nakashima0UEMEste trabalho desenvolvido na bacia do rio Keller, Estado do Paraná objetiva divulgar a metodologia para o estudo da fragilidade ambiental da relação relevo-solo e dos graus de proteção pertinentes ao uso da terra/vegetação. Pretende também demonstrar a sua repercussão sobre os processos erosivos em áreas com substrato basáltico, sob interferência de clima mesotérmico úmido do (tipo cfa, cfah), da classificação de Köeppen. Fundamentada nestas constatações, propõe-se a classificação da fragilidade ambiental para a bacia do rio Keller, apoiada nas análises laboratoriais efetuadas nos horizontes dos diferentes tipos de solos, bem como nos ensaios de campo, utilizando o penetrômetro de bolso (que mede a resistência à penetração de cada um destes horizontes) e o infiltrômetro de superfície e sub-superfície. Tais procedimentos levam à compreensão da fragilidade ambiental (relação relevo-solo, uso da terra/vegetação) evidenciando e localizando as classes com maior potencial erosivo (mais “instáveis”) e as menos susceptíveis ao desencadeamento desses processos (mais “estáveis”). Os resultados alcançados com a pesquisa demonstram: Baixa fragilidade ambiental inerente aos altos topos esculpidos no basalto amigdaloidal (0%-6% de declividade), que abrigam Latossolo Vermelho, textura argilosa, café ou cultivo temporário. Sua vinculação com as classes texturais compreendendo argila e argila pesada, com índices de infiltração muito rápidos a rápidos, que podem ocasionar processos erosivos voltados para a erosão laminar. Fragilidade média nas vertentes (de 0%-12%, 12%-20%, de declividade), detentoras de basalto amigdaloidal, com Nitossolo Vermelho ou de basalto de estrutura maciça com Neossolo Litótico. O uso da terra é caracterizado por cultivos temporários ou pastagem. Classe textural franco-argila-siltosa, franco-siltosa e índice do infiltrômetro de subsuperfície muito rápido (Neossolo Litólico), muito lento (Nitossolo Vermelho) neste caso, os processos erosivos estão voltados para a incisão em sulcos; Alta fragilidade ambiental das vertentes com forte declividade (20%-30%, >30%) e dos fundos de vales e planícies fluviais, compostos por basalto de estrutura maciça ou por basalto amigdaloidal recobertos por Neossolos Litólicos , Organossolos, ou Neossolos Flúvicos utilizados com pastagem. Classes texturais franco-argila-siltosa, argilo-siltosa, franco-siltosa; índice de infiltração sub-superficial muito rápido (solos rasos), lento (solos aluviais); processos erosivos vinculados a: escorregamentos, movimentos coletivos de solos, incisão em sulcos, ravinas, voçorocas. A elaboração das cartas temáticas, na escala 1:50.000, (hipsométrica, clinográfica, geológica, geomorfológica, das formas associadas aos processos erosivos atuais, de solos, de uso da terra/vegetação, de fragilidade ambiental da relação relevo-solo), aliadas às análises laboratoriais e aos ensaios de campo, constituem dados fundamentais para os estudos de planejamento ambiental. Esses procedimentos são importantes para a compreensão da dinâmica erosiva, bem como para a proposição de diagnósticos e prognósticos, visando a preservação do ambientehttp://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciTechnol/article/view/2798fragilidade ambientalprocessos erosivosbacia do rio Keller |
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Este trabalho desenvolvido na bacia do rio Keller, Estado do Paraná objetiva divulgar a metodologia para o estudo da fragilidade ambiental da relação relevo-solo e dos graus de proteção pertinentes ao uso da terra/vegetação. Pretende também demonstrar a sua repercussão sobre os processos erosivos em áreas com substrato basáltico, sob interferência de clima mesotérmico úmido do (tipo cfa, cfah), da classificação de Köeppen. Fundamentada nestas constatações, propõe-se a classificação da fragilidade ambiental para a bacia do rio Keller, apoiada nas análises laboratoriais efetuadas nos horizontes dos diferentes tipos de solos, bem como nos ensaios de campo, utilizando o penetrômetro de bolso (que mede a resistência à penetração de cada um destes horizontes) e o infiltrômetro de superfície e sub-superfície. Tais procedimentos levam à compreensão da fragilidade ambiental (relação relevo-solo, uso da terra/vegetação) evidenciando e localizando as classes com maior potencial erosivo (mais “instáveis”) e as menos susceptíveis ao desencadeamento desses processos (mais “estáveis”). Os resultados alcançados com a pesquisa demonstram: Baixa fragilidade ambiental inerente aos altos topos esculpidos no basalto amigdaloidal (0%-6% de declividade), que abrigam Latossolo Vermelho, textura argilosa, café ou cultivo temporário. Sua vinculação com as classes texturais compreendendo argila e argila pesada, com índices de infiltração muito rápidos a rápidos, que podem ocasionar processos erosivos voltados para a erosão laminar. Fragilidade média nas vertentes (de 0%-12%, 12%-20%, de declividade), detentoras de basalto amigdaloidal, com Nitossolo Vermelho ou de basalto de estrutura maciça com Neossolo Litótico. O uso da terra é caracterizado por cultivos temporários ou pastagem. Classe textural franco-argila-siltosa, franco-siltosa e índice do infiltrômetro de subsuperfície muito rápido (Neossolo Litólico), muito lento (Nitossolo Vermelho) neste caso, os processos erosivos estão voltados para a incisão em sulcos; Alta fragilidade ambiental das vertentes com forte declividade (20%-30%, >30%) e dos fundos de vales e planícies fluviais, compostos por basalto de estrutura maciça ou por basalto amigdaloidal recobertos por Neossolos Litólicos , Organossolos, ou Neossolos Flúvicos utilizados com pastagem. Classes texturais franco-argila-siltosa, argilo-siltosa, franco-siltosa; índice de infiltração sub-superficial muito rápido (solos rasos), lento (solos aluviais); processos erosivos vinculados a: escorregamentos, movimentos coletivos de solos, incisão em sulcos, ravinas, voçorocas. A elaboração das cartas temáticas, na escala 1:50.000, (hipsométrica, clinográfica, geológica, geomorfológica, das formas associadas aos processos erosivos atuais, de solos, de uso da terra/vegetação, de fragilidade ambiental da relação relevo-solo), aliadas às análises laboratoriais e aos ensaios de campo, constituem dados fundamentais para os estudos de planejamento ambiental. Esses procedimentos são importantes para a compreensão da dinâmica erosiva, bem como para a proposição de diagnósticos e prognósticos, visando a preservação do ambiente |
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