Paixão: uma porta de entrada para as mulheres no tráfico de entorpecentes
Este texto relata nossa experiência em um projeto de extensão, realizado em um presídio, em que foram realizadas entrevistas com onze mulheres reclusas, em vias de receber a liberdade condicional. Ao levantarmos as expectativas dessas apenadas com relação a suas saídas dos muros, pudemos atribuir-lh...
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Editora da Universidade Federal de Uberlândia
2014-12-01
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doaj-ab09c74ffd954199a565550babcde1652020-11-25T03:36:54ZporEditora da Universidade Federal de UberlândiaRevista de Educação Popular1678-56221982-76602014-12-0113222023110.14393/REP-v13n22014-rel0427417Paixão: uma porta de entrada para as mulheres no tráfico de entorpecentesSionara Bodanese Wouters0Alana Bodanese Wouters1Monica Sarah Salomon2Universidade Regional de BlumenauUniversidade Regional de BlumenauUniversidade Regional de BlumenauEste texto relata nossa experiência em um projeto de extensão, realizado em um presídio, em que foram realizadas entrevistas com onze mulheres reclusas, em vias de receber a liberdade condicional. Ao levantarmos as expectativas dessas apenadas com relação a suas saídas dos muros, pudemos atribuir-lhes um perfil: mulheres relativamente jovens, mães e condenadas pelo crime de tráfico, influenciadas, segundo elas, pelos seus companheiros. A partir dessa informação, refletimos sobre a possibilidade de coexistir amor e crime, uma vez que essas mulheres relegam esferas importantes da vida para seguirem os passos de outro, objeto de desejo, arriscando-se e sendo punidas. Após a punição, por meio das privações nas vivências no cárcere, as apenadas objetivam a retomada do que deixaram para trás: filhos, família e o resgate delas próprias.http://www.seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/27417sistema prisionalcriminalidade femininapsicologia jurídica. |
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