Evolução clínica de alterações tomográficas incidentais de seios paranasais em indivíduos assintomáticos: estudo de coorte
OBJETIVO: Verificar se, em crianças e adolescentes sem rinossinusite, a presença de opacificações dos seios paranasais implica em maior risco de desenvolvimento posterior de sintomas do trato respiratório superior. MÉTODOS: Estudo prospectivo de coorte, com pacientes entre 0 e 18 anos, submetidos à...
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doaj-aad2896bbdf24bdf85200c9f0190093c2020-11-25T02:47:25ZengElsevierJornal de Pediatria1678-47822011-10-0187543343810.1590/S0021-75572011000500011S0021-75572011000500011Evolução clínica de alterações tomográficas incidentais de seios paranasais em indivíduos assintomáticos: estudo de coorteSeverino A. de Araújo-Neto0Emílio C. E. Baracat1Universidade Federal da ParaíbaFaculdade de Ciências Médicas da ParaíbaOBJETIVO: Verificar se, em crianças e adolescentes sem rinossinusite, a presença de opacificações dos seios paranasais implica em maior risco de desenvolvimento posterior de sintomas do trato respiratório superior. MÉTODOS: Estudo prospectivo de coorte, com pacientes entre 0 e 18 anos, submetidos à tomografia computadorizada do crânio por indicações não relacionadas à rinossinusite. As opacificações sinusais foram aferidas pelo escore razão opacificação/desenvolvimento. A evolução clínica dos pacientes foi então avaliada por questionários durante o mês que se seguia ao exame. RESULTADOS: Dos 106 pacientes incluídos, as opacidades acometeram 56%, a maioria de espessamento mucoso. Opacidades intensas, ditas suspeitas (escore > 15), impuseram maior risco de desenvolvimento de sintomas no seguimento (odds ratio = 2,74; IC95%:1,10-6,83), em comparação aos exames normais ou às opacidades discretas. CONCLUSÃO: Opacidades tomográficas sinusais incidentais em crianças e adolescentes oferecem risco de desenvolvimento futuro de quadro clínico respiratório quando intensas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572011000500011&lng=en&tlng=enRinossinusitetomografia computadorizadadiagnóstico |
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OBJETIVO: Verificar se, em crianças e adolescentes sem rinossinusite, a presença de opacificações dos seios paranasais implica em maior risco de desenvolvimento posterior de sintomas do trato respiratório superior. MÉTODOS: Estudo prospectivo de coorte, com pacientes entre 0 e 18 anos, submetidos à tomografia computadorizada do crânio por indicações não relacionadas à rinossinusite. As opacificações sinusais foram aferidas pelo escore razão opacificação/desenvolvimento. A evolução clínica dos pacientes foi então avaliada por questionários durante o mês que se seguia ao exame. RESULTADOS: Dos 106 pacientes incluídos, as opacidades acometeram 56%, a maioria de espessamento mucoso. Opacidades intensas, ditas suspeitas (escore > 15), impuseram maior risco de desenvolvimento de sintomas no seguimento (odds ratio = 2,74; IC95%:1,10-6,83), em comparação aos exames normais ou às opacidades discretas. CONCLUSÃO: Opacidades tomográficas sinusais incidentais em crianças e adolescentes oferecem risco de desenvolvimento futuro de quadro clínico respiratório quando intensas. |
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