Summary: | INTRODUÇÃO: A síndrome da fragilidade, bastante comum em pessoas de idade avançada, consiste em um conjunto de sinais e sintomas no qual estão presentes critérios como perda de peso corporal não intencional em um ano (aproximadamente 5%), diminuição na velocidade da marcha, níveis baixos de atividade física, exaustão subjetiva e diminuição de força muscular. Os consequentes efeitos dessas mudanças relacionadas à idade, que incluem sarcopenia, disfunção imunológica e desregulação neuroendócrina, aumentam a vulnerabilidade do organismo ao estresse, reduzindo a habilidade de adaptar, compensar ou modular esses estímulos. Diferentes intervenções têm sido propostas para atenuar esse processo, sendo o exercício resistido (ER) uma das opções estudadas. OBJETIVO: Realizar uma revisão bibliográfica averiguando os efeitos dos ER na fisiopatologia da síndrome da fragilidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma revisão bibliográfica do período de 2004 a 2010, por meio das bases de dados LILACS, MEDLINE e PubMed. RESULTADOS: Por meio das análises dos estudos, foram observadas alterações nos sistemas hormonal e imune, atuando de forma sistêmica na reversão ou minimização dos efeitos da sarcopenia exercendo influência positiva na síndrome da fragilidade. CONCLUSÃO: O ER deve ser indicado como opção terapêutica para idosos frágeis ou pré-frágeis que não apresentem contraindicações para realização desta modalidade de exercício.
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