Estudo da frequência dos antígenos eritrocitários caninos 1, 1.1 e 7 e risco de transfusão incompatível em cães de diferentes raças e mestiços da região metropolitana da cidade de São Paulo-SP, Brasil
O presente trabalho objetivou estudar a frequência dos grupos sanguíneos identificados como antígenos eritrocitários caninos (AEC) 1, 1.1 e 7 em cães da região metropolitana da cidade de São Paulo-SP, Brasil, e calcular o risco de administração de sangue incompatível tanto em uma primeira quanto em...
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Universidade de São Paulo
2015-02-01
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Series: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science |
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doaj-aa5167bc6aa04fd68d7a53b1cd2940652020-11-25T03:06:35ZengUniversidade de São PauloBrazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science1413-95961678-44562015-02-0151410.11606/issn.1678-4456.v51i4p316-32384592Estudo da frequência dos antígenos eritrocitários caninos 1, 1.1 e 7 e risco de transfusão incompatível em cães de diferentes raças e mestiços da região metropolitana da cidade de São Paulo-SP, BrasilSamantha Leite de Souza0Angelo João Stopiglia1Simone Gonçalves Rodrigues Gomes2Silvia Kana Ulata3Ludmila Rodrigues Moroz4Denise Tabacchi Fantoni5Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de CirurgiaUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de CirurgiaUniversidade Santo Amaro - UNISA; Hemovet, Laboratório e Centro de Hemoterapia VeterináriaUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de CirurgiaUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de CirurgiaUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia O presente trabalho objetivou estudar a frequência dos grupos sanguíneos identificados como antígenos eritrocitários caninos (AEC) 1, 1.1 e 7 em cães da região metropolitana da cidade de São Paulo-SP, Brasil, e calcular o risco de administração de sangue incompatível tanto em uma primeira quanto em uma segunda transfusão. Para tanto, 300 cães não aparentados foram divididos igualmente em seis grupos de acordo com as raças: Pastor Alemão (PA); Rottweiler (R); Poodle (P); Cocker Spaniel Inglês (CS); raças definidas diversas (RDD) e mestiços (M). Avaliou-se a relação entre a frequência dos AEC e os grupos raciais. A frequência geral de AEC 1 na população foi de 71% (AEC 1.1 – 53,35%) e houve variações de acordo com as raças: PA- 32% (AEC 1.1 – 20%), R- 98% (1.1 – 80%), P- 76% (1.1 – 54%), CS- 84% (1.1 – 50%), RDD- 62% (1.1 – 56%) e M- 74% (1.1 – 60%). A frequência geral de AEC 7 foi de 39,33% e não houve diferenças significativas entre as raças. O risco de um cão negativo para o AEC 1 receber sangue positivo foi de 0,6 a 66,6% em uma primeira transfusão e de 0,21 a 65,3% do mesmo cão receber sangue incompatível em uma segunda transfusão. O risco quanto ao AEC 7 foi de 23,86% na primeira transfusão e 9,4% numa segunda transfusão. Este estudo concluiu que houve variação na frequência de AEC1 e AEC 1.1, mas não quanto ao AEC 7 entre raças. Esta variação na porcentagem de animais positivos quanto ao AEC 1 se refletiu na grande variação no risco de uso de sangue incompatível. Portanto, conhecer a frequência dos AEC na população tem impacto direto no manejo entre cães doadores e receptores, mas a utilização conjunta de teste de tipagem sanguínea e reação cruzada reduz a possibilidade de transfusão de sangue incompatível. http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/58317Tipagem sanguínea caninaCãesAECRisco transfusionalMedicina transfusional veterinária |
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O presente trabalho objetivou estudar a frequência dos grupos sanguíneos identificados como antígenos eritrocitários caninos (AEC) 1, 1.1 e 7 em cães da região metropolitana da cidade de São Paulo-SP, Brasil, e calcular o risco de administração de sangue incompatível tanto em uma primeira quanto em uma segunda transfusão. Para tanto, 300 cães não aparentados foram divididos igualmente em seis grupos de acordo com as raças: Pastor Alemão (PA); Rottweiler (R); Poodle (P); Cocker Spaniel Inglês (CS); raças definidas diversas (RDD) e mestiços (M). Avaliou-se a relação entre a frequência dos AEC e os grupos raciais. A frequência geral de AEC 1 na população foi de 71% (AEC 1.1 – 53,35%) e houve variações de acordo com as raças: PA- 32% (AEC 1.1 – 20%), R- 98% (1.1 – 80%), P- 76% (1.1 – 54%), CS- 84% (1.1 – 50%), RDD- 62% (1.1 – 56%) e M- 74% (1.1 – 60%). A frequência geral de AEC 7 foi de 39,33% e não houve diferenças significativas entre as raças. O risco de um cão negativo para o AEC 1 receber sangue positivo foi de 0,6 a 66,6% em uma primeira transfusão e de 0,21 a 65,3% do mesmo cão receber sangue incompatível em uma segunda transfusão. O risco quanto ao AEC 7 foi de 23,86% na primeira transfusão e 9,4% numa segunda transfusão. Este estudo concluiu que houve variação na frequência de AEC1 e AEC 1.1, mas não quanto ao AEC 7 entre raças. Esta variação na porcentagem de animais positivos quanto ao AEC 1 se refletiu na grande variação no risco de uso de sangue incompatível. Portanto, conhecer a frequência dos AEC na população tem impacto direto no manejo entre cães doadores e receptores, mas a utilização conjunta de teste de tipagem sanguínea e reação cruzada reduz a possibilidade de transfusão de sangue incompatível.
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