Violência contra o idoso: o terceiro como regulador psíquico
O trabalho propõe reflexões sobre a ideia de que o ingresso de um terceiro na relação marcada pela violência, em especial contra o idoso, contribui para alterar o modelo disfuncional, estabilizar os marcos morais norteadores do comportamento. Não se trata de considerar que o agressor contenha-se fre...
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Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y Discapacidad
2014-09-01
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doaj-aa3d3843b2ef48609af8056eeeb0c2792020-11-25T02:41:18ZspaAsociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y DiscapacidadINFAD0214-98772603-59872014-09-012113514410.17060/ijodaep.2014.n1.v2.426311Violência contra o idoso: o terceiro como regulador psíquicoOlga Perazzolo0Siloe Pereira1Marcia María Cappellano dos Santos2Universidade de Caxias do SulUniversidade de Caxias do SulUniversidade da Caxias do SulO trabalho propõe reflexões sobre a ideia de que o ingresso de um terceiro na relação marcada pela violência, em especial contra o idoso, contribui para alterar o modelo disfuncional, estabilizar os marcos morais norteadores do comportamento. Não se trata de considerar que o agressor contenha-se frente a um terceiro para evitar o rechaço social ou a punição, mas de observar que o psiquismo afrouxa os laços com as regras sociais na ausência de um elemento que sustente a triangulação constitutiva do espaço moral, especialmente, em situações de estresse. As leituras teóricas acerca da proposição são feiras a partir de contributos da psicanálise, sobretudo no que se refere à atualização da função paterna; do modelo sistêmico, particularmente no que tange à mudança do sistema quando de alterações em sua composição; e da aprendizagem social, relativamente à exposição à modelos a serem adotados como fonte de aprendizagem vicária. Propõe, ainda, reflexões sobre o contexto do envelhecimento na sociedade contemporânea, considerando o aumento do numero de pessoas idosas, as demandas de trabalho, esvaziando o interior do espaço familiar, e a longevidade como realidade coletiva que a humanidade não conhece e que precisa ser significada, inventada, valorada.http://www.infad.eu/RevistaINFAD/OJS/index.php/IJODAEP/article/view/426violênciaidosofamíliasociedade |
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O trabalho propõe reflexões sobre a ideia de que o ingresso de um terceiro na relação marcada pela violência, em especial contra o idoso, contribui para alterar o modelo disfuncional, estabilizar os marcos morais norteadores do comportamento. Não se trata de considerar que o agressor contenha-se frente a um terceiro para evitar o rechaço social ou a punição, mas de observar que o psiquismo afrouxa os laços com as regras sociais na ausência de um elemento que sustente a triangulação constitutiva do espaço moral, especialmente, em situações de estresse. As leituras teóricas acerca da proposição são feiras a partir de contributos da psicanálise, sobretudo no que se refere à atualização da função paterna; do modelo sistêmico, particularmente no que tange à mudança do sistema quando de alterações em sua composição; e da aprendizagem social, relativamente à exposição à modelos a serem adotados como fonte de aprendizagem vicária. Propõe, ainda, reflexões sobre o contexto do envelhecimento na sociedade contemporânea, considerando o aumento do numero de pessoas idosas, as demandas de trabalho, esvaziando o interior do espaço familiar, e a longevidade como realidade coletiva que a humanidade não conhece e que precisa ser significada, inventada, valorada. |
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